segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Documentário: Grass



This film explores the history of the American government’s official policy on marijuana in the 20th century. Rising with nativist xenophobia with Mexican immigration and their taste for smoking marijuana, we see the establishment of a wrong headed federal drug policy as a crime issue as oppposed to a public health approach. Fuelled by prejudice, hysterical propaganda and political opportunism undeterred by voices of reason on the subject, we follow the story of a costly and futile crusade against a substance with questionable ill effects that has damaged basic civil liberites.

The history of marijuana in the United States since its unofficial introduction in the early twentieth century is presented. As a product, it has been a focus of a strong government campaign to rids its distribution and use, primarily from the 1930′s to the 1970′s. Harry J. Anslinger, the first Commissioner of the Federal Bureau of Narcotics, and President Richard Nixon were the chief persons waging the war. During the early battle, marijuana was popularly thought to cause a slew of maladies, including temporary insanity and murderous tendencies, as depicted through such movies as Marihuana (1936/I) aka “Reefer Madness”.

This popular belief led to marijuana being effectively classified an illegal substance in the United States in 1937. When some of these myths were debunked, especially through the free-wheeling 1960′s, anti-marijuana messaging turned to it being a gateway substance to stronger more dangerous illicit drugs, such as heroin. As much of the marijuana coming into the United States since the 1950′s was from China, the government also used anti-Communist messaging. Both Anslinger and Nixon quashed any scientific reports that came out refuting the government’s claims, such as a report commissioned by New York Mayor ‘Fiorello Laguardia’ . To the end of the century, America’s war on marijuana has cost the government several billions of dollars

Documentário: WHEN WE GROW, This is what we can do



"When We Grow...This Is What We Can Do" é um documentário educativo sobre os fatos envolvendo cannabis.
Um filme de Seth Finegold apresentedo por Luke Bailey.

Entrevistados:
Professor David Nutt (Head of the Independent Scientific Committee on Drugs)
Mr Peter Reynolds (Head of CLEAR UK, formerly the Legalize Cannabis Alliance)
Ms Sarah Martin (Medicinal cannabis patient)

Uma produção blogtopus
http://www.blogtopus.tv
blogtopuscontent@gmail.com

No Facebook:
http://www.facebook.com/WhenWeGrow

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Música da semana

Jacarepaguá Blues - Zé Ramalho


Tão indecente
Foi o jeito que essa mina descarada, arranhada, repulsiva
Me jogou de repente
Eu já sabia das suas intenções maléficas contra mim
Por isso me precavi com todo alho e cebola
Que eu consegui comprar
Mas o que eu não sabia era que você
Era exata e precisa nos seus movimentos
Por isso, confesso,
Estou num terrível astral!

Mais um capítulo
Da novela colorida, dolorida, masculina,
Que eu pedi pra ver
O personagem que encenava contramão
Do gancho à oficina telepática me sorria
Como um camafeu
Só me admira é que essa transa toda
Vai acabar
Caindo nas costas da pessoa que vos fala e relata
O que aconteceu!

Minha família
Mandou-me um cartão postal
Pois tal cartão conseguiu me fazer chorar
E o reco-reco que eu brincava, ei mãe
A senhora me bateu porque eu troquei por um isqueiro
Pra poder fumar…
Um tal negócio ou coisa parecida
Que faz bem ou mal à saúde
Não interessa, mãe
Eu quero ir a Sodoma pra poder fumar

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Legalização, Repercussão na Sociedade e Efeitos no Usuário

Debate realizado pelo Centro Acadêmico 22 de Agosto na PUC-SP com o tema "Legalização, Descriminalização da Maconha, Repercussão na Sociedade e Efeitos no Usuário" com participação do Delegado do Denarc, Dr. Luiz Carlos Magno e do advogado do IBCCRIM Dr. Cristiano Maronna. Veja quem são os debatedores: http://www.ibccrim.org.br/site/comissoes/politicaDrogas.php http://www.ssp.sp.gov.br/home/noticia.aspx?cod_noticia=14716

Proibição X Legalização da maconha


A distinção entre drogas lícitas e ilícitas


O usuário e o tráfico


Proibição da Marcha da Maconha


A maconha como porta de saída

O que a sociedade espera do usuário

Domiciano Siqueira, no debate ABRINDO O DEBATE DA CANNABIS NO BRASIL
promovido pelo Growroom e pela Matilha Cultural.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

sábado, 6 de agosto de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Música da semana

A fire burns for freedom (Wild and free) - Ziggy Marley



A fire burns for freedom
A fire burns for freedom
The smell of decent is I
i am standing for the truth
Too long has been denied
The data of changing is rising
I hope we realize
Unchained wings let angels fly

Chorus

I see ... fields forever
growing wild and free
I see marijuana trees blowing in our breeze
I see .. fields forever growing wild and free
Wild and free

A crime against nations
A war is .. there is a message
In the wind for every race
Peace and love we saw
So let us grow is good for the ..
Is good for the soul


Chorus

I see ... fields forever
growing wild and free
I see marijuana trees blowing in our breeze
I see .. fields forever growing wild and free
Wild and free

So lost the kiss of death
Deny the tree of life
Stand hypocrisy for so many lies
Corporation greed can only see .. survive by planting weed

Chorus

I see ... fields forever
growing wild and free
I see marijuana trees blowing in our breeze
I see .. fields forever growing wild and free
Wild and free

Chorus

I see ... fields forever
growing wild and free
I see marijuana trees blowing in our breeze
I see .. fields forever growing wild and free
Wild and free

Crucified savior to save your face
Demonized nature our saving grace
We got to put to good use
What the Lord has gave
Fruits of the tree herbs of the ...

Chorus

I see ... fields forever
growing wild and free
I see marijuana trees blowing in our breeze
I see .. fields forever growing wild and free
Wild and free

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Música da semana

Legalize Já - Planet Hemp



Digo foda-se as leis e todas regras
Eu não me agrego a nenhuma delas
Me chamam de marginal só por fumar minha erva
Porque isso tanto os interessa
Já está provado
Cientificamente o verdadeiro poder, que ela age sobre
a mente
Querem nos limitar de ir mais além
É muito fácil criticar sem se informar
Se informe antes de falar e legalize ganja

(Refrão)
Legalize já, legalize já
Porque uma erva natural não pode te prejudicar

O álcool mata bancado pelo código penal
Onde quem fuma maconha é que é marginal
E por que não legalizar? e por que não legalizar?
Estão ganhando dinheiro e vendo o povo se matar
Tendo que viver escondido no submundo
Tratado como pilantra, safado, vagabundo
Por fumar uma erva fumada em todo mundo
É mais que seguro proibir que é um absurdo
Aí provoca um tráfico que te mata em um segundo
A polícia de um lado e o usuário do outro
Eles vivem numa boa e o povo no esgoto
E se diga não às drogas, mas saiba o que está dizendo
Eles põe campanha na tevê e por trás vão te fudendo
Este é o planet hemp alertando pro chegado
Pra você tomar cuidado com os porcos fardados
Não falo por falar eu procuro me informar
É por isso que eu digo legalize ganja

sábado, 16 de julho de 2011

Música da semana

Bush Doctor - Peter Tosh



Peter Tosh foi um cantor jamaicano que se tornou muito famoso pela música Legalize It e por outras canções que foram regravadas por músicos de pop-reggae brasileiros.
A princípio, a música da semana deveria ser Legalize It, mas encontrei essa aqui que é bem melhor


Warning!
Warning! The Surgeon General warns
Cigarette smoking is dangerous, dangerous
Hazard to your health
Does that mean anything to you

To legalize marijuana
Right here in Jamaica
I'm say it cure glaucoma
I man a de Bush Doctor

So there'll be
No more smokin and feelin tense
When I see them a come
I don't have to jump no fence

Legalize marijuana
Down here in Jamaica
Only cure for asthma
I man a de Minister(of the Herb)

So there'll be no more
Police brutality
No more disrespect
For humanity

Legalize marijuana
Down here in Jamaica
It can build up your failing economy
Eliminate the slavish mentality

There'll be no more
Illegal humiliation
And no more police
Interrogation

Legalize marijuana
Down here in sweet Jamaica
Only cure for glaucoma
I man a de Bush Doctor

So there be
No more need to smoke and hide
When you know you're takin
Illegal ride

Legalize marijuana
Down here in Jamaica
It the only cure for glaucoma
I man a de Minister

domingo, 10 de julho de 2011

Coisas que sua mãe precisa saber #10

Seda, celulose, triturador, enrolador etc foram feitos para fumar maconha. Mas fique de olho! Seu filho pode estar usando esses utensílios para fumar tabaco!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Música da semana

Legalize It - Pato Banton



Yes man! Legalize it! Decriminalize it!
And I man Mr. Banton will advertise it... Sensimelia!

Me send a letter to the residence of the president
with a stamp on the front saying very urgent.
The message inside went something like: Legalize it! Sensimelia!

Sensimelia is a herb that grows naturally
just like any other plant or tree.
Natural as the birds, natural as the bees
and just like them sensi ought to be: Free!
To be grown anywhere that we please
in the city in the town and in the country. Free!
In the hills and in the valley
sensi should be there for everyone to see.

To call sensi a drug is very absurd
it should be known as a natural herb.
So much diseases sensi has cured
that's why doctors use it all round the world.
For glaucoma and fever, rheumatism, arthritis and asthma
insomnia, emphysema and to block epileptic seizure.
To alleviate pain and nausea
associated with the AIDS and cancer.
Some say it is the best stress reliever
Lord knows I am believer.

Give me the ganja cookie, and the herbal tea.
Sensimelia is: Irie!
I don't care what no government say.
Sensimelia is: OK!

Legalize it! Yes man legalize it now!

We want legalization, decriminalization and emancipation
for all those sentenced to incarceration for participation
with the healing of the nation.
It's just another case of political insanity
abusing the rights of humanity.
But we should all plant a seed of this weed that we need
to avoid an ecological calamity.
We can use for paper to save some trees
use it for fuel to save some seas.
Use it for medicines to help fight diseases
and use it for food when we hungry.

Legalize it! Fe we medication.
Legalize it! Lord fe we meditation.
Legalize it! Woe throughout the nation.
Legalize it! Yes we sensimelia.

Yes! From downing street to D. C.
time to paint the white house green.
You know what I mean... Scene!

Coisas que sua mãe precisa saber #9

Se seu filho ouve Planet Hemp, Nação Zumbi, Manu Chao, Bob Marley, rap, reggae, Mundo Livre S.A., DMC, música jamaicana, música pernambucana etc, cuidado! Esses são os primeiros indícios de que ele pode estar fumando maconha.
Mas lembre-se: todos os cantores fumam maconha, e não só os que cantam sobre isso.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Coisas que sua mãe precisa saber #8

Se seu filho fala palavras como questão, bagulho, dichavar, seda, X9, P2, 420, THC, pila, coxinha, tchousen, bola, parada, goma, ponta, fino... cuidado! Essas são expressões de maconheiro. Na verdade, se ele estiver falando qualquer palavra, pode ser uma expressão de maconheiro também. Se ele for mudo, atenção redobrada.

domingo, 3 de julho de 2011

Coisas que sua mãe precisa saber #7

A Legalização não é um movimento recente que surgiu para atender às necessidades de um pequeno grupo. A Proibição, sim.

sábado, 2 de julho de 2011

E aí, rabino, o que você me conta?



Pra quem acha que isso é uma montagem tosca, veja a entrevista na íntegra:



Essa entrevista foi feita para o site da editora Ediouro, que publica o livro Um Homem, Um Rabino.

Bíblia e maconha (parte 1)

Engraçado, não? É, engraçado mesmo, e muito curioso: já repararam como a maconha é frequentemente associada a forças do mal, digo, ao tal "opositor" do cristianismo? Já notaram que muitas pessoas têm o pensamento de que quem é religioso (cristão) provavelmente não fuma maconha e quem fuma maconha provavelmente não é praticante?

No vídeo abaixo, por exemplo, a atriz mostra como se comporta o crente que está possuído por um espírito mau. Esse diabo faz a vítima ter comportamentos imorais, como dançar funk e fumar maconha:

Mas, por que será que existe esse tipo de pensamento? Afinal, sabemos que fumar maconha não é pecado. O quê? Não, você não sabia? Ah, tá certo, o conceito de pecado é polêmico. Além do mais, o texto bíblico é ambíguo e obscuro.

No entanto, Deus, em sua infinita bondade, nos deixou um guia rápido de consulta de pecados (Ex 20,2-13) e o manual completo (o Levítico, terceiro livro da Bíblia, este porém é hoje muito controverso). No Êxodo, encontramos os Dez Mandamentos, que resumem tudo aquilo que é mal visto aos olhos do Senhor. Trata-se de um modelo de conduta até hoje irrevogável. Afinal, você pode perguntar para um cristão hoje ou há dois mil anos, ou para um budista em qualquer tempo, ou para sua tia que é evangélica se matar é pecado, e a resposta será sempre a mesma.

Mais tarde Jesus vem nos dizer que pouco importa sabermos quais são os dez mandamentos, desde que sejamos capazes de amar as outras pessoas assim como nos amamos. Deste modo, os dez mandamentos seriam automaticamente satisfeitos.

São os Dez Mandamentos:
1 Eu sou o Senhor teu Deus, que te libertou do Egito, do antro de escravidão. Não terás outros deuses além de mim.
2 ão farás para ti ídolos, nem figura alguma do que existe em cima, nos céus, nem embaixo, na terra, nem do que existe nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles, nem lhes prestarás culto, pois eu sou o Senhor teu Deus, um Deus ciumento.
3 Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não deixará impune quem pronunciar seu nome em vão.
4 Lembra-te de santificar o dia do sábado. Trabalharás durante seis dias e farás todos os trabalhos, mas o sétimo dia é sábado dedicado ao Senhor teu Deus. Não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem tua escrava, nem teu gado, nem o estrangeiro que vive em tuas cidades.
5 Honra a teu pai e a tua mãe
6 Não matarás.
7 Não cometerás adultério.
8 Não furtarás.
9 Não levantarás falso testemunho contra o próximo.
10 Não cobiçarás a casa do próximo, nem a mulher do próximo, nem o escravo, nem a escrava, nem o boi, nem o jumento, nem coisa alguma do que lhe pertence.

Opa, acho que Javé se esqueceu do "não fumarás maconha". Ou então não quis proibir, já que o ato não fere direta ou indiretamente nenhum dos mandamentos.

E um dia o cabeludo falou:
Amarás teu próximo como a ti mesmo.(Mt 22,39)
Ou, em outras palavras:
Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Acrescentando: Esta é a Lei e os Profetas. (Mt 7,12)

Estranho, até agora nada de "Amarás teu próximo, a não ser que ele seja um maconheiro. Neste caso deverás aplicar o evangelho com força na cabeça dele". Bom, daí vamos a folhear a Bíblia e procurar onde tem referência a maconha para que possamos continuar o debate. Só que não tem referência alguma sobre a erva no livro inteiro! Sobre drogas em geral, apenas um ou outra passagem que fala sobre embriaguez alcóolica, e nas quais o ato do bebum não fede nem cheira às narinas de Jeová. O porque da falta de qualquer trecho bíblico que trate da "questão" das drogas é para mim bem claro:

Deus não dá a mínima se você fuma ou não!

Há muito mais coisas muito mais importantes entre o Céu e a Terra do que se ocupa a Suprema Sapiência.

Mais sobre os Mandamentos aqui

Coisas que sua mãe precisa saber #6

Cânhamo não é droga, só é ilegal. Assim como dipirona não é ilegal, só é droga.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Flower power e web power

Felizmente, a marcha pela maconha foi considerada legal pelos caretas supremos do Tribunal Federal (será que eles já ficaram doidões algum dia?) Vendo os votos na TV, lembrei-me dos hippies, os velhos pais fundadores do "desbunde" tecnológico atual, que substituiu flores por blogs e intervenções na web.

Lembrei-me que estava em Londres em 1967, quando saiu o disco dos Beatles Sargent Pepper e lembro que em Kings Road havia uma espécie de "comício" dissolvido nos olhares, nos sorrisos das pessoas, com uma palavra de ordem que flutuava no vento, "blowing in the wind", como cantava o Bob Dylan. O mundo careta vivia ameaçado, de um lado pelo perigo do comunismo e, de outro, pela alegre descrença que os hippies traziam. O capitalismo rosnava de humilhação, condenado por fora e por dentro, como sistema injusto de produção, além de repressor da sexualidade. Hoje, mudou tudo. Onde estão os hippies? Melhor dizendo, onde estão os movimentos alternativos neste mundo careta?

Será que a vida vai ser sempre estes cappuccinos frappés, estas opções na Bolsa, estes fluxos de capital, estes implantes de seios, por toda a eternidade?

Será que só nos restou esta muralha corporativa, este exército de executivos globais vorazes? Não; agora é "webpower" em vez de "flower power".

O que houve no mundo foi o fim do sonho da unidade, o fim da possibilidade de uma "grande narrativa" - como dizem os pós-utópicos, perplexos e com uma pontinha de alívio da obrigação de grandes "relevâncias". O que acabou foi o "UM". Acabou o anseio totalizante de se achar uma única resposta, desejo antiquíssimo de tudo reduzir a um símile do corpo humano: a sociedade funcionando como um organismo sob controle. Isso se deu não só com o socialismo real, mas com o próprio capitalismo. Depois da queda do Muro de Berlim, a arrogância dos USA, sua vontade de unir o mundo todo numa grande mcdonaldização da vida também caiu por terra, pois o american way esbarrou nas diferenças culturais, na inércia da miséria, na tradição teocrática de tantos países, no crescimento populacional. O 11 de Setembro sacramentou a infinita fragmentação do mundo. O que morreu não foi o socialismo nem o hippismo; o que morreu foi a racionalidade "empombada" do Ocidente, a possibilidade de planejar algum futuro. Que futuro? O presente é incompreensível e o passado se alonga: os criminosos da crise de 2008 em Wall Street estão todos empregados e felizes, com bônus bilionários, enquanto a Europa se ferra.

O mundo se globaliza em economia, mas se "balcaniza" em ilhas culturais e psicológicas; melhor que "ilhas", o mundo se "desunifica" em esponjas, em vazios, em avessos, em "buracos brancos" que vão se alargando à medida que o tecido da sociedade "linear" se esgarça. Não são "células de resistência", mas "buracos de desistência".

A desesperança de mudar o mundo politicamente já está parindo filhos alternativos. Milhões de "manos" cibernéticos profanam alegremente a internet com redes e blogs.

Todos estes movimentos (seria melhor dizer "espasmos") - todos estes espasmos de defesa contra a opacidade do mundo são afásicos, por escolha. Odeiam o lero-lero ideológico e não se explicam nem a si mesmos. Não têm manifestos e, no entanto, todos se "unem" (oh, mania de tudo explicar, da qual não me livro!...) na recusa a levantar bandeiras, garantir certezas, a aderir a uma razão organizacional qualquer.

Há uma "tribalização" de grupos, sem proselitismo, há uma recusa ao mundo sem denunciá-lo, mas aceitando-o como algo irremediável. Por dentro de seu luto, as tribos se desenham. As primeiras tribos de jovens que antes professavam subculturas totalizantes, através de orientalismos bobos ou "holismos" diversos, hoje foram substituídas por brilhantes programadores de computação. O que os "anonimous" e mesmo outros "hacketativismos" mais apolíticos querem é alcançar uma identidade corrosiva. As tribos não querem a adesão de todos, pois elas não almejam o poder - almejam não tê-lo. Se antes a ideia de alienação era condenável, hoje a alienação é aquilo que se deseja alcançar.

R.U.Sirius, fundador da ciberrevista Mondo 2000, afirmou com precisão: "Se, antes, havia a polarização de ideologias em oposições binárias, pretos contra brancos, socialismo versus capitalismo, isso vinha da ideia de "sistema e contra-sistema", de "cultura e contra-cultura"." Essa oposição acabou.

Tudo era banhado pela luz atemorizante de uma futura mídia centralizada, buscando uma narrativa única. Mas, as distopias de Orwell ou Huxley foram superada pelos restos podres do mercado e pela "anomia" (e anemia) de qualquer projeto totalitário. Que teremos no futuro? "Que futuro?" - seria a pergunta certa. No mundo central, teremos fria competência no "mainstream" e "esponjas "alternativas" na periferia.

Hoje, a desesperança com qualquer hipótese de totalidade está parindo novas formas larvais de sobrevivência neste mundo decepcionante. E o que nos restará serão os buracos esgarçados por entre a solidez paranoica das corporações globais, estragando, como um terrorismo mudo, sua eficiência sinistra.

Essas tribos estão partindo para uma prática nietzschiana espontânea, pela produção de uma "arte-de-vida" (ou "vida-arte"), dividindo-se em grupos aparentemente antagônicos, mas coincidentes: não acreditam totalmente em nada.

Jean Baudrillard em seu ensaio A Ilusão Vital cita uma linda e profética frase de Heidegger: "Quando olhamos para a essência ambígua da tecnologia, nós contemplamos a constelação, o curso estelar do mistério". E Baudrillard, a ovelha negra das "Academias", conclui: "Além da Razão, além do discurso da "verdade", reside o valor poético e enigmático do pensamento. Pois, diante de um mundo que é ininteligível e problemático, nossa tarefa é clara: precisamos tornar este mundo ainda mais ininteligível, ainda mais enigmático".

Falou e disse.


Por Arnaldo Jabor para O Estado de S. Paulo

Música da semana

Cannabis (Legalización) - Ska-p




Saco un papelillo, me preparo un cigarrillo
y una china pal canuto de hachís (¡HACHIS!)
Saca ya la china, "tron"
¡Venga ya esa china, "tron"
Quémame la china "tron", ¡NO HAY CHINAS!

Saco un papelillo me preparo un cigarrillo
y una china pal canuto de hachís (!HACHÍS¡)
Saca ya la china, "tron",
!venga ya esa china, "tron"!
¡Quémame la china "tron"!
No hay chinas, no hay chinas hoy.
No hay chinas, no hay chinas hoy.

Saco un papelillo, me preparo un cigarrillo
y una china pal canuto de hachís (¡HACHIS!)
Saca ya la china, "tron",
¡Venga ya esa china, "tron"!
¡Quémame la china "tron"! ¡NO HAY CHINAS!

Saco un papelillo me preparo un cigarrillo
y una china pal canuto de hachís !HACHÍS¡
Saca ya la china, "tron",
!Venga ya esa china, "tron"!
¡Quémame la china "tron"!

No hay chinas, no hay chinas hoy.
No hay chinas, no hay chinas hoy.

¡LEGA-LEGALIZACIÓN!
CANNABIS de calidad y barato.
¡LEGA-LEGALIZACIÓN!
CANNABIS basta de prohibición.
[X2]

Ni en Chueca, en La Latina,
No hay en Tirso de Molina
ni en Vallekas ni siquiera en Chamberí (¡HACHIS!)
Yo quiero una china "tron",
dame ya esa china "tron"
saca ya la china "tron" ¡NO HAY CHINA!

Sin cortarme un pelo, yo quiero mi caramelo
voy corriendo buscando a mi amigo Alí ¡ALI!
Pásame una china "tron",
yo quiero una china "tron"
una posturita "tron"!
"No chinas, no chinas hoy"
¡NO CHINAS, NO CHINAS HOY!

¡LEGA-LEGALIZACIÓN!
CANNABIS de calidad y barato.
¡LEGA-LEGALIZACIÓN!
CANNABIS basta de prohibición.
[X2]

[Sonido]


¡LEGA-LEGALIZACIÓN!
CANNABIS de calidad y barato.
¡LEGA-LEGALIZACIÓN!
CANNABIS basta de prohibición.
[x2]

¡CANNABIS, CANNABIS, CANNABIS! [LEGA-LEGALIZACIÓN]
[X2]

Yo te quiero marihuana
Yo te quiero marihuana
Yo te quiero marihuana
Yo te quiero marihuana
Yo te quiero marihuana
Yo te quiero marihuana
Yo te quiero marihuana!

[Sonido]

¡LEGALIZA!

Legaliza-legaliza

LE-GA-LI-ZA-CIÓN

¡BASTA YA DE HIPOCRECÍA!

LE-GA-LI-ZA-CIÓN
[X2]

LE-GA-LI-ZA-CIÓN!

Mensageiras da Mãe Natureza

Eleito pela Revista Rolling Stone o melhor site da internet de todos os tempos, o 420 Girls nada mais é do que uma galeria de vídeos e fotos de mulheres em ensaios eróticos fumando maconha. Junto com isso, vêm entrevistas em que as garotas falam sobre como a planta é boa para a humanidade.


Segundo seus fundadores, 420 Girls é uma campanha de ação social que redefine o 'Flower Power' para a mulher moderna; contando com belas garotas - chamadas de "mensageiras da Mãe Natureza" - de todas as raças e credos ingerindo maconha.

420 Girls existe para apoiar a abolição de todas as leis e penalidades de proibição da Cannabis ao redor do mundo. Nenhuma pessoa mais deveria sofrer encarceragem ou estigma por causa dessas leis injustas.

420 Girls acreditam que a proibição de Cannabis irá acabar quando mais pessoas tiverem consciência dos reais benefícios da planta. 420 Magazine é o veículo que nos proporciona pareceres científicos de especialistas em Cannabis nas áreas de cultivo e questões médicas, sociais e legais. Nossa comunidade provê apoio para essas pessoas levarem consciência canábica para o mundo.

Acreditar que cada humano tem o direito de consumir em seu próprio corpo. Acreditar que o governo deveria abolir todas as lei que violam esse direito. Acreditar que aqueles encarcerados por crimes relacionados à Cannabis devem ser soltos.

Cannabis é uma planta medicinal maravilhosa. Ela oferece uma alternativa segura para alívio da dor, anti-náusea, indução do apetite e medicação anti-bacteriana e anti-inflamatória. Suas propriedades têm sido demonstradas para combater o câncer e fornecer alívio aos seriamente doentes e moribundos, bem como aqueles acometidos de ansiedade e depressão. Milhões de pessoas têm partilhado os benefícios médicos da Cannabis através dos séculos.

A comunidade 420 Magazine acredita que fazendeiros devem ter o direito de cultivar e lucrar do Cânhamo Industrial - uma das mais fortes substâncias ecologicamente amistosas no planeta. Cânhamo Industrial é uma fibra natural encontrada em tudo desde cordas aos mais finos cortes de roupas. Ele demonstra benefício como uma forma de comida e também como auxílio na beleza e saúde. Cânhamo é a resposta ambiental para a eliminação da nossa dependência nos nocivos combustíveis fósseis. A produção do cânhamo vai acabar com as guerras-do-óleo, desmatamento, poluição, chuva ácida e aquecimento global.

A missão das 420 Girls é abolir a proibição da Cannabis promovendo consciência canábica internacional para as massas. Ou, resumindo: mulher e maconha! Uhuu!!!

Baby Marley

Ralph é um menino pistiento que só pára de chorar pela intervenção de Bob Marley, ou, com diz o pai, pelo poder do "chronic" (gíria norte-americana para maconha).

Mais sobre futuros delinquentes do reggae:

Coisas que sua mãe precisa saber #5

Olhos vermelhos podem ser sinal de conjuntivite, alergia ou natação. Se bem que não, acho que não é nada disso...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Yes, família!


Ao contrário do que eu imaginava, o blog tem visitantes!
Segundo as estatísticas dos Blogger, tivemos mais de cem visitas nesta primeira semana de existência.

Mas como você sabe que não foram suas todas as visita? Boa pergunta. Fico me perguntando isso todos os dias! Mas as estatísticas do Blogger vieram para esclarecer essas dúvidas:

1º_ até hoje, só acessei o blog uzando o Mozilla Firefox, e tivemos visitas de seis navegadores diferentes! Alguns eu nem sabia que existiam!
2º_ até hoje, só passei por aqui usando o Linux, no entanto, mais de 70% dos acessos foram via Windows! E uma pequena parte pelo Macintosh.
3º_ recebemos 116 visitas do Brasil e 5 dos Estados Unidos!
4º_ o blog acaba de receber seu primeiro comentário.

Por que isso tudo é bom? Porque agora temos mais pessoas com acesso a informações de qualidade sobre a canábis. E à medida que o blog crescer mais, nos será possível continuar melhorando. E só com a população tendo acesso a esse tipo de informação é que teremos possibilidade de começar a discutir sobre maconha, pois os tabus e preconceitos ainda interpõem-se burramente ao diálogo.

LEGALIZE! REGULAMENTE! EDUQUE!

Coisas que sua mãe precisa saber #4

Toda mãe acha que o filho fuma maconha até que se prove o contrário (exceto aquela sua comadre que parece que é cega ou não quer enxergar). Mas ficar falando gírias de maloqueiro com ele e fazendo piadinhas sobre polícia, não vai fazê-lo entregar.

Uma imagem vale mais do que mil palavras...

...mas uma legenda vale mais do que mil imagens!


Bravo policial aborda de maneira correta e exemplar uma meliante prestes a acender um baseado.


Não acredita?!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Marchas caretas e marchas muito loucas

"A maconha marcha, gente boa... Até na Argentina, México e Colômbia está descriminalizada. Os tabus vão sendo quebrados. Aqui, as marchas foram liberadas pelo STF, numa decisão muito louca: pode marchar, mas não pode fumar. Por que será que a maconha provoca tanta inquietação? Evangélicos marcham contra, xingam FHC pelo filme Quebrando o Tabu, "mermão", qual é a deles? É tanto auê, tanta onda por causa de uma mixaria dessas que eu tenho de alugar vocês sobre essa "parada". É... já escrevi sobre esse lance aqui e repito: a maconha não é nada, ou quase nada. Não é uma droga que corrói o fígado como o álcool. Não mata como a cocaína, esse veneno de rato branco que você aspira, depois de malhada pelos afro-negões da favela; é erva natural, não tem o sangue jorrando atrás dela desde a Bolívia até os morros, nem precisa dos bujões de éter no meio da floresta. Não é como o ácido lisérgico que te faz ver uma grande gelatina na realidade, onde tudo se mexe como uma rumba azul. Por que, então, tanto medo?

Está provado que a birita, o cigarro careta fazem muito mais mal que uma frágil "diamba", um reles "bagulho", um baseadinho inocente... Aliás, declaram cientistas e doidões, a maconha faz até bem para o coração de muitos ansiosos; era comprada em qualquer farmácia nos anos 30 com o nome de Cigarros Indianos, lindos pacotinhos com uma índia de cocar colorido, cigarros que acalmavam a angústia das senhoras antigas, combatiam a depressão, as "flores brancas", as dismenorreias, as alvas enxaquecas, os desmaios histéricos, as dores desconhecidas, as insônias. A maconha, dizem os "manos", é o remédio melhor para o glaucoma e dizem que ela produz um relaxo legal nos músculos e uma tranquilidade que poucos calmantes te proporcionam. Muito médico acha que inúmeros remédios e panaceias poderiam advir do refino da mesma, para acalmar velhinhos em asilos, para tranquilizar agitados em suas camisas de força, ervinha que, uma vez fumada antes do ato sexual, provoca prazeres inauditos, podendo não só fazer com que ejaculadores precoces se segurem, quanto frígidas senhoras se soltem e uivem nos laços de um polvo invisível e voltejante, numa teia de loucos estertores entre gritos operísticos.

Isso dizem alguns, não eu, claro, que sou um pobre-diabo, nunca me aproximaria dessa erva do Demônio, dessa "maria juana" temível. Contam alguns que o prazer sexual aumenta muito, já que a noção de tempo também se alonga, ficando tudo em câmera lenta, coisa desagradável se você está num túnel ou num engarrafamento de trânsito, mas que é delicioso não nos dois braços, mas nos cinco braços, ou nas cinco asas brancas de uma mulher amada e que o amor vira uma grande dança num paraíso e que mesmo os lençóis brancos semelham ondas do mar, dependendo da qualidade do "back", que pode ser um "acapulco gold" ou mesmo um "da lata", (oh!!! As maravilhas que contam daquelas latas lançadas por um navio muito louco nas águas da Guanabara em 84 e que até hoje são lembradas por velhos chincheiros). Thomas de Quincey fumava, Baudelaire fumava, Rimbaud queimava altos haxixes em Aden... Em suma, gente boa, como eu dizia acima, dependendo da qualidade da "massa", "nêgo" podia ficar curtindo horas seguidas, ajudado pelo Hendrix, Stones... tudo muito louco.

Mas, a razão deste raciocínio - não posso me perder, "mermão" - é a seguinte transação: por que causa tanta raiva nos caretas? Todo mundo fala em "reacionário", de "esquerda", de "direita" e coisa e tal, e os caretas? Onde ficam? Muito da nossa desgraça política deve-se à caretice. Porque "careta" é o cara que vive com a cara torta, armando uma pose, fingindo que é democrata sem ser, fingindo que é honesto sendo ladrão. Os vícios se escondem atrás de uma "careta", daí a origem da expressão... ah, ah... tá ligado? Pega esses deputados e senadores aí, todos enforcados em gravatas e ternos escrotos e me respondam: por que temem tanto a "diamba", aquela turminha braba que depois da Câmara vai tudo encher a cara com uísque no Piantella, entre peruas, gargalhadas e conchavos, por que essa gangue tem tanto medo do fumo?

A resposta é simples, cara... Diferentemente da coca, da birita e outros bichos, a maconha libera o filho da mãe. O sujeito queima o fumo e dá um "relaxo". A vida fica mais democrática, gente boa; evola-se uma nuvem azulada nos céus, como uma espécie de inconsciente artificial, e o mundo fica diferente, as obsessões perdem a valia, as culpas, os superegos diminuem, e some a sensação de que a vida é uma grande Câmara dos Deputados, onde nunca há quorum para aprovar nossos desejos! Ah!... Ah!... boa comparação... E a vida fica mais bela que o bigode do Sarney ah ah... ou seja, a liberdade que ela provoca no sujeito é, digamos, "incopatível", como é que se diz mesmo? - im-com-pa-tível... ah... ah... essa palavra é muito louca, gente boa, a maconha é "incampatível" com a caretice necessária ao bom exercício da política. Me diz, me diz como um cara vai para a tribuna doidão para armar uma roubalheira? Como enfiar uma maracutaia numa MP com a cara cheia de um "paraguaio com mel", nem mesmo precisa um "skunk" , basta um "pernambuco light"...

Já imaginaram o Congresso muito louco? O Pedro Simon desbundando e indo morar em Trancoso, cheio de fitas no pescoço? O PC do B falando em "revolução interior"? Mas, que eu estava dizendo mesmo?... ah... lembrei... o seguinte: eu acho, numa "boa" mesmo, na "moral", que as autoridades têm medo da maconha porque ela dá uma ilusão de liberdade. Por isso, estão com tanto medo de comida de passarinho... ééé... ééé... Os canários cantam melhor com as sementes de "canabis"... E a sensação de liberdade é, como eu já disse, inco-incopa..."incopatível"...sei lá, deixa pra lá... E tem mais... o seguinte... quer dizer... esqueci... é isso aí, gente boa.... falei..."

Escrito por Arnaldo Jabor para O Estado de S. Paulo

Remédio feito à base de maconha reacende debate sobre a droga no Brasil

Remédio feito à base de maconha reacende debate sobre a droga no Brasil

Coisas que sua mãe precisa saber #3

Ninguém obriga outra pessoa a fumar maconha. Quem já fumou um cigarro, qualquer que seja, sabe que não é fácil de primeira. Tem que ter coordenação motora.

Maconha medicinal ganha força fora, Brasil veta


O recente acordo firmado pela gigante farmacêutica Novartis com a britânica GW Pharmaceuticals para vender o Sativex, um remédio à base de maconha, em regiões como Austrália, Ásia, Oriente Médio e África reacendeu o debate sobre o uso medicinal daCannabis sativa (nome científico da maconha).

Já aprovado no Canadá, nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, o medicamento, que serve para tratar a esclerose múltipla, pode chegar ao Brasil em breve. A lei do País não permite remédios que tenham extratos da maconha em sua composição, mas existem brechas para casos específicos.
A GW Pharmaceuticals, fabricante do Sativex, inclusive já iniciou discussões com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no fim do ano passado, para a venda do remédio no Brasil, mas até o momento não houve a liberação.
De acordo com o professor de farmacologia da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gilberto da Nucci, a eficiência do uso de princípios da maconha no combate à dor já está comprovada, mas ainda não se sabe exatamente como ela age no cérebro.
"A Cannabis sativa é utilizada como analgésico há mais de 5 mil anos. Foram identificados canabinóides endógenos que atuam em receptores específicos no cérebro em sistemas de processamento de dor", diz. "Os canabinóides orais, tais como tetrahidrocanabinol, canabidiol e nabilona demonstram eficácia analgésica em dor neuropática periférica ou central, artrite reumatóide e fibromialgia", explica.
"Não é conhecido o mecanismo de ação dos canabinóides no cérebro. Foram identificados receptores para canabinóides endógenos, entretanto, não se sabe ainda a importância dos mesmos na ação da cannabis", pondera.
Ainda assim, Da Nucci considera que há pouco risco. "Não há evidências de que o uso por período curto de tempo cause malefícios aos pacientes. Esta substância já está liberada para ensaios clínicos, assim como em vários outros países, mas não no Brasil. Vários estados americanos aprovaram leis estaduais permitindo a venda e o uso da cannabis para uma variedade de indicações terapêuticas", diz.
Mesmo quanto ao uso terapêutico na forma de cigarro, liberado em alguns estados americanos, como a Califórnia, por exemplo, Da Nucci faz avaliação positiva. "Um estudo recente demonstrou que a inalação da cannabis três vezes ao dia, por cinco dias, reduziu a intensidade da dor e melhorou a qualidade do sono em pacientes com neuropatia periférica. A inalação da cannabis foi bem tolerada", diz.
Para o professor, as pesquisas com maconha podem mostrar à medicina um novo campo de ação, com novas substâncias sintéticas sem os efeitos indesejáveis do THC (princípio ativo da droga), que poderiam ser úteis no tratamento de várias doenças. "São exemplo as doenças de origem cognitivas, a dor, problemas gastrointestinais e doenças neurológicas. É neste campo que se concentram, hoje, a maior parte dos cientistas que estudam os compostos canabinóides", diz.

Em off

Ibogaína

O que é a ibogaína?

A ibogaína é um alcalóide indólico psicoativo derivado do caule da raiz de uma planta africana, a Tabernanthe iboga. Na África a raiz da planta é conhecida coloquialmente como “iboga” ou “eboka”. Contém aproximadamente 12 alcalóides diferentes, dos quais a ibogaína é apenas um. Outros, tais como a tabernatina ou a ibogamina, aparentam também ser psicoativos. Nos últimos anos tem-se notado cada vez mais a capacidade da ibogaína para o tratamento da dependência de drogas e do álcool. Estudos científicos e relatórios variados sugerem que uma única administração de ibogaína remove os sintomas da abstinência de substâncias e reduz o desejo de uso durante algum tempo após a sua administração. Para além disso, acredita-se grandemente que as propriedades psicoativas da ibogaína (em doses altas pode induzir um estado sonhador durante algumas horas) ajudam os toxicodependentes a compreenderem e reverterem o seu comportamento em relação ao uso de substâncias.

História
Um alcalóide indólico ligeiramente psicoativo derivado de uma planta africana - a droga em forma de planta - é usado por grupos indígenas há milénios. Os índios Bwiti, um grupo religioso da África Central, usam o caule da raiz da planta Tabernanthe iboga para uma variedade de propósitos sociais e religiosos, sobretudo como componente central do seu ritual de iniciação – uma intricada cerimónia de “renascimento” que dura 3 dias. Para se tornar membro do grupo é necessário completar esta cerimónia. Ambos os sexos são iniciados tipicamente entre os oito e os dezoito anos.
A descoberta de que a ibogaína pode tratar a dependência de substâncias é normalmente atribuída a Howard S. Lotsof – um ex-toxicodependente que vive em Nova Iorque e experimentou ibogaína pela primeira vez em 1962. Lotsof experimentou a ibogaína crendo que era uma nova droga recreativa, mas 30 horas depois apercebeu-se subitamente de que não sentia falta da heroína, nem tinha vontade de a procurar. A experimentação casual subsequente por amigos toxicodependentes revelou que este efeito era comum a outros utilizadores.

Química
Entre os cerca de uma dúzia de alcalóides indólicos complexos derivados da triptamina e encontrados na Tabernanthe iboga (da família das Apocynacea), a ibogaína é a sua substância alucinógena mais importante, e o principal composto psicadélico originário do continente africano. A extração dos alcalóides do caule da raiz resulta em puro hidrocloreto de ibogaína. A ibogaína, cuja denominação química é 12-metoxibogamina, é um inibidor da colinaesterase, uma enzima estimulante que afecta o sistema nervoso central. A molécula mostra a estrutura nuclear com dois anéis indólicos, comum à maioria das substâncias alucinógenas.

Efeitos
Em pequenas doses, assim como as folhas de coca na América do Sul, a iboga é ingerida pelos índios Bwiti para permanecerem acordados e alerta durante as grandes caçadas e viagens de canoa, as quais podem durar dois ou mais dias. Diz-se também possuir propriedades afrodisíacas. (Os frutos laranja-amarelados da T. iboga, do tamanho de azeitonas, são por vezes usados para tratar problemas de esterilidade nas mulheres).
Em quantidades maiores, a ibogaína é alucinógena. Causa náuseas e vómitos, à semelhança do peiote. A este nível, o utilizador entra num estado de transe intenso e profundo, onde o movimento fisíco é impossível. O transe é muito visual, e normalmente manifesta-se como uma longa viagem.
A este nível a ação da ibogaína divide-se em três partes. A primeira é um período de quatro a seis horas semelhante ao sonho, durante o qual se experimentam apresentações visuais e pensamentos relacionados com acontecimentos passados. A segunda é um período intelectual ou cognitivo, no qual essas experiências são avaliadas, e a terceira é um período de estimulo residual que eventualmente resultará em sono. É após o utilizador acordar que nota a falta de desejo de tomar ou procurar as drogas das quais estava dependente. Todavia, deve notar-se que as respostas à ibogaína são bastante variáveis, de acordo com as características individuais do utilizador.
As visões da ibogaína contêm invariavelmente muitos detalhes pessoais. Um artifício simbólico que parece ser frequentemente usado pela ibogaína é a dissimuação de problemas pessoais do tipo mundial, geralmente enredos políticos ou ecológicos que aparentam ameaçar o planeta.

Uso medicinal
Estudos sugerem que a ibogaína tem um potencial considerável no tratamento da dependência de heroína, cocaína, base-livre de cocaína (crack), metadona, e álcool. Existe também a indicação de que pode ser útil no tratamento da dependência do tabaco. Foi ainda sugerido que a droga pode ter um potencial considerável no campo da psicoterapia, sobretudo no tratamento dos efeitos do trauma e do condicionamento.
Uma única administração de ibogaína tem três efeitos típicos úteis ao tratamento da toxicodependência. Primeiro, causa uma enorme redução dos sintomas do síndrome de abstinência, permitindo uma desintoxicação relativamente indolor. Segundo, o desejo de usar a droga decresce notavelmente durante algum tempo após o consumo da ibogaína, geralmente uma semana a vários meses. Isto foi confirmado por estudos científicos. Finalmente, a natureza psicoativa da ibogaína parece ajudar muitos toxicodependentes a compreenderem e reverterem os problemas por trás da dependência.
A ibogaína pode administrar-se facilmente em forma de cápsula, e não causa dependência. A dose para uso terapêutico é geralmente cerca de 5 a 8 microgramas por cada quilograma de peso corporal da pessoa. É geralmente aplicada num só tratamento feito num ambiente clínico com monotorização médica apropriada e avançada, no qual aparenta ser segura. Enquanto que sem dúvida acontece que alguns indivíduos cessam permanentemente o uso das drogas após uma só dose de ibogaína, para muitos o tratamento deve ser considerado apenas como o componente inicial num programa completo de reabilitação.
Embora aprovada para testes clínicos (em seres humanos) para o tratamento da toxicodependência nos EUA nos princípios dos anos 90, problemas no apoio financeiro e outras questões atrasaram tanto o desenvolvimento da pesquisa da ibogaína que, até princípios de 2005, esta mantém-se não disponível para a maioria dos toxicodependentes no mundo inteiro.

Uso
Para a primeira experiência (para efeitos estimulantes, não psicadélicos) a dose média são duas a três colheres de chá para mulheres, e três a cinco para homens.
Tradicionalmente, o caule da raiz é raspado e secado até se transformar num pó de cor castanha-amarelada. Por vezes mistura-se com água e bebe-se, mas diz-se que a raiz é mais forte quando fresca. Normalmente não se mistura, embora alguns grupos a usem com marijuana (chamada "yama" ou "nkot alok").

Avisos
Em níveis excessivos a ibogaína causa convulsões, paralisia, e morte por paragem respiratória. Os níveis tóxicos estão relacionados com o peso corporal.
Quem está a considerar tomar ibogaína para o desenvolvimento pessoal e ainda não experimentou terapia, é importante saber que o uso da droga pode parecer atrativo simplesmente porque representa um tratamento que evita o processo psicoterapêutico formal. Se este é o caso, há o risco da ibogaína piorar os sintomas. Quando existem muitas sensações reprimidas, e para muitas pessoas de cultura ocidental isto acontecerá inevitavelmente, o uso das drogas psicadélicas pode invocar reações perigosas como mecanismo de defesa contra o aparecimento de sentimentos dolorosos. Isto pode resultar em crenças ilusórias ou neuróticas que persistem muito após a sessão treminar.
Também é importante saber que o uso exclusivo da ibogaína será provavelmente insuficiente para causar uma transformação pessoal profunda. A ibogaína dá às pessoas uma perceção mental de aspetos reprimidos pela psique, mas sem ligação emocional significativa.

7 mitos sobre a maconha (ou 'Coisas que sua mãe precisa saber #2.1')


1 -A maconha vicia

O vício na maconha é uma questão bastante relativa até mesmo para os cientistas. Segundo o biomédico Renato Filev, pesquisador do Núcleo de Neurobiologia e Transtornos Psiquiátricos da USP, o vício na cannabis, de fato, não existe, mas sim um hábito de fumá-la. O consumo de erva com frequência pode ser considerado vício, porém, não há relatos clínicos de casos de abstinência”. Também não há relatos de tolerância (quando a droga não faz mais efeito) à cannabis, um dos sintomas do vício. O fato do conceito de dependência ter ganhado outras facetas também dificulta dizer se há o vício. “Há diferentes níveis de dependência. O vício na maconha, entretanto, é social e individualmente menos danoso do que os de outras drogas e mais fácil de ser enfrentado, ainda que acarrete grande sofrimento, como qualquer transtorno mental grave”, diz o antropólogo Maurício Fiore. Ou seja, você pode não se tornar quimicamente dependente da maconha, mas mentalmente.



2 - A maconha causa danos cerebrais

O uso excessivo de maconha pode caudar danos cerebrais sutis a longo prazo, mas não deixar a pessoa completamente demente. Este mito aparece na história desde o século 19, quando os ingleses acreditavam que o bhang, bebida à base de maconha bastante comum na região da Índia, causada demência. Hoje, depois de anos de pesquisas, sabemos que a cannabis não faz mal, desde que usada moderadamente. Experiências que compararam pessoas que não fumavam maconha com usuários assíduos, que consumiam cinco baseados por dia há mais de 15 anos, mostraram diferenças sutis nos resultados de memória e atenção. A mesma pesquisa mostrou que o uso excessivo e diário de álcool causa mais sequelas do que a cannabis.

3 - Maconha x Cigarro: males

Não há provas da relação direta entre fumar maconha e câncer de pulmão, traqueia ou outros associados ao uso do cigarro. Nem por isso, o baseado está livre de seus males. “O fato de ser inalada normalmente sob a forma de fumaça resultante da queima da erva enrolada num papel acarreta consequências tão ou mais negativas que as do tabaco”, diz o antropólogo Fiore. Outra preocupação é que os resultados do uso prolongado da droga ainda são incertos.“A ilegalidade da maconha é um enorme obstáculo para a pesquisa sobre consequências do seu consumo e para a disseminação de informações aos seus consumidores”, completa Fiore. Mas já sabe-se que o usuário eventual não precisa se preocupar com um aumento grande do risco de câncer. Porém, aquele que fuma mais de um baseado por dia há mais de 15 anos deve pensar em parar.

4 - A maconha é só o começo

Grande parte de viciados em drogas pesadas foi, no passado, usuário de maconha, mas nem todos ficam viciados em drogas pesadas. Esta é a melhor maneira de explicar o fenômeno que deu à cannabis a fama de que é uma porta de entrada para o consumo de drogas como o crack e a heroína. “Uma parcela muito pequena de usuários de maconha migram para outras drogas”, diz o biomédico Filev. A maior e única ligação entre a maconha e o crack, por exemplo, é que ambos são ilegais e são vendidos no mesmo lugar. Segundo o antropólogo Mauricio Fiore, o que faz um usuário de maconha ter acesso a drogas mais pesadas é o simples e puramente fácil acesso a elas, por estarem na “mesma prateleira do supermercado”.

5 - A maconha é mais forte hoje do que era no passado

As novas técnicas de cultivo da cannabis e a popularização do skunk, maconha hidropônica, são os culpados pelo surgimento deste mito. A sociedade civil acusa que o uso de tipos híbridos no cultivo da maconha faz com que a planta tenha maior quantidade de resina e de princípios ativos, o que a deixaria mais “forte”. De fato, a “potência” da maconha depende da “safra” da cannabis e dos cuidados do cultivador, mas essa turbinada independe se a planta é hidropônica ou não. “Planta geneticamente alterada não significa maior potência e nem muito menos que os usuários estejam consumindo maconha de forma mais arriscada ou perigosa”, diz o antropólogo Fiore.

6 - Maconha não tem valor medicinal

A maconha pode (ainda) não curar, mas ajuda a aliviar os incômodos do tratamento de transtornos mentais e de portadores do HIV, estimulando o apetite dos pacientes. O primeiro relato médico do uso medicinal da cannabis foi há 5 mil anos, em um herbário chinês, onde a planta era indicada para combater males como a asma, doenças do aparelho reprodutor feminino, insônia e constipação intestinal. No ocidente, quem inaugurou o uso “sério” da droga foi o professor Raphael Mechoulam, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Atualmente, os medicamentos com base na maconha estão sendo usados em pacientes de Aids, câncer e esclerose múltipla. “Estão sendo feitos os componentes da Cannabis em comprimidos e spray”, conta o biomédico Filev. “A droga, então, poderá ser usada nos tratamentos de transtornos como ansiedade, depressão, psicose, esquizofrenia e doenças neurodegenerativas”.


7 - Na Holanda vale tudo!

Se você acha que, assim que descer em Amsterdã, encontrará pessoas por todos os cantos fumando os seus cigarros de maconha, você está completamente enganado. Ao contrário do que achamos, a Holanda não liberou a Cannabis, mas adotou uma política de tolerância às drogas. Você não encontrará, por exemplo, gente fumando maconha nas escolas e nos transportes públicos, lugares onde o consumo é proibido. Os usuários só podem acender os seus baseados em parques, bares e ao ar livre. Você também não poderá comprar a Cannabis em qualquer lugar, já que apenas casas especiais, os Coffee Shops, podem vendê-la. Além disso, uma pessoa pode comprar, no máximo, 5 gramas de maconha (sendo que os Coffee Shop podem ter no máximo 500 gramas da droga), para evitar o consumo excessivo e o tráfico de drogas. A legislação proíbe, ainda, a publicidade da cannabis e a venda da erva a menores de 18 anos.

História da erva


Uso medicinal:
permissão = 4679 anos
proibição = 59 anos

terça-feira, 28 de junho de 2011

Empresa canadense fará veículo elétrico de cannabis

Carro, chamado de Kestrel, terá uma carroceria bio-composta, feita de cânhamo, uma variedade do cannabis

Segundo os desenvolvedores do Kestrel, o carro será simples, leve e atrativo para os olhos

Uma companhia canadense anunciou seus planos para fabricar um automóvel elétrico cuja carroceria será feita com cânhamo, uma variedade do cannabis, e que alguns já começaram a denominar de "o sonho dos hippies".

A empresa Motive Inc chama o veículo de Kestrel e o qualifica como "o primeiro veículo elétrico de carroceria bio-composta" do Canadá.

Motive disse através de um comunicado que o Kestrel realizará sua estreia comercial durante a conferência EV 2010 VÊ que será realizada em setembro em Vancouver.

O desenhista do carro, Darren McKeage, afirmou que "os veículos elétricos precisam ser eficientes por isso que o desenho do Kestrel tinha que ser simples (com o mínimo de componentes), leve e atrativo para os olhos".

Para isso, a carroceria será composta de um material produzido com esteiras de cânhamo pela também empresa canadense Alberta Innovates Technology Futures (AITF) com cannabis produzido na localidade canadense de Vegreville.

O presidente da Motive, Nathan Armstrong, afirmou: "vimos a oportunidade única de realizar progressos significativos no setor do automóvel e apoiar o setor canadense do automóvel ao proporcionar produtos sustentáveis e oportunidades para criar novos trabalhos 'verdes' no setor manufatureiro".

A empresa assinalou que no final de agosto começará as provas do veículo.

Extraído de Exame.com

10 benefícios da maconha para a saúde

01. Câncer
Costumamos ouvir que o consumo da maconha em forma de cigarro – o famoso “baseado” – seria prejudicial à saúde, uma vez que causaria câncer nos pulmões, devido à fumaça. Isto não é verdade. A Associação Americana para Pesquisa do Câncer descobriu, em um de seus projetos, que a maconha é capaz de desacelerar de maneira considerável o crescimento de tumores nos pulmões, seios e cérebro. Ao contrário do que ocorre com o cigarro, álcool e até churrasco, nenhuma pesquisa conseguiu comprovar a relação entre consumo de canábis e câncer.

02. Crises convulsivas
A maconha, vista como relaxante muscular, é um ótimo remédio para pessoas que sofrem convulsões. Atualmente, existem relatos provando que, em alguns casos, a Cannabis sativa foi a única responsável no combate a essas crises.

03. Enxaqueca / Fortes dores de cabeça
Desde que a maconha medicinal foi legalizada na Califórnia, há relatos médicos de mais de 300 mil pessoas que antes sofriam de enxaqueca e hoje conseguem aliviar e/ou tratar deste problema com o uso prescrito pelos médicos. Muitos desses pacientes não haviam encontrado até então nenhuma droga capaz de aliviar os sintomas.

04. Glaucoma
O glaucoma é o aumento da pressão intra-ocular, que pode lesionar o nervo ótico. Também utilizada em pacientes que sofrem deste mal, não há um único relato em que a maconha não foi eficaz no tratamento.

05. Esclerose Múltipla
Relatos têm ocorrido sobre o poderoso benefício proporcionado pela maconha nos tratamentos de esclerose múltipla, sendo um dos casos mais famosos o do ex-apresentador Montel Williams. A marijuana age diretamente contra os efeitos neurológicos e espasmos musculares causados pela doença fatal.

06. Tourette e TOC
Assim como nos tratamentos contra convulsões e esclerose múltima, a maconha vem apresentando, ao longo do tempo, um excelente resultado frente à Síndrome de Tourette e ao Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), por sua ação ansiolítica.

07. ADD / ADHD / TDAH
Em um estudo recente realizado nos Estados Unidos, constatou-se que a maconha não só é uma ótima alternativa à Ritalina, como também não apresenta os efeitos colaterais causados pelos medicamento.

08. Vômitos
O THC é um antiemético, ou seja, uma droga que inibe o vômito. Por essa razão, é usada em alguns estados dos EUA no tratamento de efeitos colaterais das terapias contra o câncer e AIDS.

09. Mal de Alzheimer
Apesar de todos os rumores que circulam sobre o efeito da maconha no cérebro, o Scripps Institute, nos Estados Unidos, provou, em 2006, que o THC encontrado na Cannabis sativa é altamente preventivo do Mal de Alzheimer.

10. Tensão Pré-Menstrual (TPM)
Assim como no tratamento de doenças crônicas, a maconha é um excelente remédio para aquelas que sofrem na TPM, sendo pra lá de eficaz no alívio das dores provocadas pela cólica.

Pesquisadores americanos criam biodiesel de maconha

Biocombustível aproveita 97% do óleo da planta, que cresce em solo infértil e não compete com as lavouras para produção de alimentos

A fibra do talo da Cannabis sativa foi um dos primeiros produtos utilizados mundialmente para a confecção de cordas e roupas, diz pesquisador.


Às várias utilidades da maconha que estão em estudo, como sua vocação terapêutica e medicamentosa e até mesmo seu uso em carrocerias de carros, adicione mais uma: a de combustível. Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, descobriram que a fibra da Cannabis sativa, conhecida como o cânhamo industrial, tem propriedades que a tornam viável e atraente como matéria-prima para a produção de biodiesel.

Durante testes de laboratório, o biocombustível feito a partir da semente da planta apresentou uma alta eficiência de aproveitamento - 97% do óleo foi convertido em biodiesel. Outra vantagem da erva, segundo Richard Parnas, professor que chefiou o estudo, reside na capacidade da Cannabis sativa de crescer em solo pobre e de baixa qualidade, o que afasta a necessidade de cultivá-la em lavouras especiais destinadas ao plantio de alimentos.

Ele observa que as grandes usinas de biodiesel incluem oleaginosas como soja, azeitonas, amendoim e canola. "A produção de combustíveis sustentáveis muitas vezes compete com o cultivo de alimento", afirma o cientista, em artigo publicado no site da Universidade. "Nesse contexto, produzir biodiesel a partir de plantas que não são alimentos e que não precisam de terra de alta qualidade é um grande passo".

O cânhamo industrial é cultivado em todo o mundo. A fibra do talo da planta é forte, e até o desenvolvimento de fibras sintéticas nos anos 1950, foi um dos primeiros produtos utilizados mundialmente para a confecção de cordas e roupas.

Hoje, ainda há regiões que tratam os finos talos da cannabis como uma fibra primária, principalmente devido à sua capacidade de crescer "como uma erva daninha", sem exigir muita água, fertilizantes ou insumos de alta qualidade para florescer. Mas as sementes - que abrigam a fábrica de óleos naturais - muitas vezes são descartados. "Este resíduo poderia ser bem utilizado e transformado em combustível", diz Parnas.

Parnas e sua equipe de pesquisadores têm planos de construir uma unidade piloto de produção de biodiesel da cannabis, que contaria com um reator capaz de produzir até 200 mil litros de biocombustível por ano. Com a instalação, os cientistas pretendem testar novas formas de produzir biodiesel e realizar análises econômicas sobre a comercialização de seus métodos.

Texto extraído de Exame.com.

Extra: Babilônia incendiada!

Boas notícias, família: Deus Existe!

Coisas que sua mãe precisa saber #2

Não necessariamente o seu filho tem uma relação ruim com o traficante. Provavelmente ele não tem relação nenhuma.

Contradições da liberdade religiosa no Brasil

Manifestação pela Liberdade Religiosa no Brasil:


Garantida pela Constituição Federal, também foi citada favoravelmente
pelo STF quando esta votava acerca do direito de se manifestar pela
legalização da cannabis (15/06), citando instituições que hoje gozam
do direito de utilização de psicotrópicos em seus ritos e outras
religiões que estão sendo cerceadas pela proibição da cannabis. Porém,
não pôde já ser debatida e votada no mesmo dia, por não fazer parte da
pauta e voltou para a “gaveta”, para que espere sua vez.

Em vista das manifestações por Liberdade Religiosa, defendida pela
bancada evangélica da câmara federal e demais líderes deste seguimento
contra a PL-122 (homofobia), é o momento propício para se votar sobre
o uso da cannabis como profissão de fé, pois os atuais fervorosos
defensores das liberdades religiosas do momento, seriam noutrora, os
que mais esbravejariam ira contra este direito. E assim então, definir
logo as quantias de plantio, porte e consumo e como se daria os
processos de licenças para as igrejas existentes (e as que irão
surgir)!


(acima, rápida apresentação de uma igreja já existente, da linha Rastafari)


Os dois crentes do vídeo acima, foram presos dia 22 de junho. Poucos
dias após a publicação deste vídeo na internet pela revista TRIP.

O secretário desta igreja, o mais novo, assinou um B.O. como usuário
de drogas, foi liberado e deve comparecer a programas de reabilitação
(talvez irá por meses, ouvir de algum psicólogo que sua erva sagrada
lhe fazia mal e que ele poderá salvá-lo).

Já o presidente da igreja, o pacato senhor de barbas brancas e
chinelas franciscanas, irá responder por tráfico de drogas (5 a 15
anos de detenção), pois guardava 600gr da planta, mais mudinhas e uma
Bíblia feita de ganja, o mesmo material em que foi impressa a primeira
constituição dos Estados Unidos da América.
Fonte


Advogados de demais igrejas cerceadas, já aguardavam este
acontecimento para entrarem com mais pedidos por seus direitos
constitucionais e recursos à penas já aplicadas a outrens. Basta
agora, orarmos para que os clamores evangélicos cheguem ao STF, e que
este resolva de vez, os abusos contra a Liberdade Religiosa no Brasil
ou que no mínimo legalize Jáh(Deus)!


Texto de Ubirajara Ferreira, Psicótico Social.
Apresentado originalmente no orkut.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Coisas que sua mãe precisa saber #1

Se o seu filho fuma maconha, pode ser que ele não está desesperado, triste e nem tem um sentimento de vazio. Pode ser que ele não anda em "más companhias", pode ser que ele não é um criminoso, viciado nem doente mental. Pode ser que ele não esteja querendo "fugir da realidade" e nem "chocar a sociedade". Pode ser que ele não sofra de depressão, ansiedade, drogadição ou psicose. Pode ser que ele não tenha virado ateu, satanista, ou mudado de religião. Pode ser que ele continua indo à escola, trabalhando, se exercitando e indo à igreja. Pode ser que ele não use crack nem cocaína. Pode ser também que ele não beba álcool nem fume cigarro.

Pode ser até que ninguém tenha obrigado, coagido, convencido ou aconselhado ele a fumar maconha.

Pode ser inclusive que nunca tenham oferecido maconha para ele. Pode ser que ele nunca tenha se sentido socialmente excluído ou moralmente inferior por não fumar maconha

Mas olha, eu só disse que pode ser.

Conta tudo pra sua mãe!

Uma reclamação comum a respeito de blogs sobre maconha é que os usuários, digo, os leitores, não querem que suas mães e pais descubram o blog.

Mas, como a Consciência Canábica é um lugar família, recomendamos que sua mãe leia, e aí vocês podem conversar sobre o que leram no domingo na casa da vó.

Pensando nisso, lançamos a série de postagens Coisas que sua mãe precisa saber com dicas de comportamento, informação, opinião e receitas de bolo.

domingo, 26 de junho de 2011

O que é que a hidropônica tem?

Hidropônica, skank, skunk, canque são palavras conhecidas do maconheiro. Mas, dando um rolê na neurorede, achei um texto bacana da Veja sobre o cultivo hidropônico de Cannabis. Mais especificamente de um híbrido conhecido como skank.
















Cannabis cultivada por Hidroponia - Maconha Hidropônica ou Skank


A Maconha Cultivada através de Sistema Hidropônico também conhecida popularmente como Maconha Hidropônica ou Skank é uma droga mais potente que a Maconha plantada na terra, porém ambas são retiradas da espécie Cannabis sativa e, por esse motivo, possuem em suas composições o mesmo princípio ativo - THC (Tetra-hidro-canabinol).

O que torna o Skank uma forma mais concentrada de entorpecente?

A diferença é proveniente do cultivo da planta em laboratório. O preparo da Cannabis sativa para obtenção do Skank é feito em estufas com tecnologia hidropônica (plantação em água). Skunk, também conhecido como skank ou supermaconha, é uma forma de droga. É a maconha produzida em laboratório. Como a maioria dos vegetais, pode ser cultivada através de sistema hidropônico, podendo alcançar alto teor de THC. Segundo estudos, no skank há um índice de THC sete vezes maior que na maconha. A concentração da maconha comum (flores, frutos e folhas prensados) é da ordem de 2,5% , na skank a concentração sobe para 17,5% de THC.

Basicamente, cruzando-se uma Cannabis sativa com uma Cannabis indica obtem-se esse híbrido chamado skunk.

Para conseguir índices mais altos de THC e de produtividade é tratada e cultivada com fertilizantes e proteínas especificas de acordo com a necessidade da planta. Em geral, a droga é fumada e metabolizada pelo fígado até que o THC seja absorvido pelo cérebro e aparelho reprodutor. Pesquisas recentes apontam ainda que o alto teor de THC usa uma substância produzida pelos neurônios (a anandamina) para se fixar no organismo.

Por serem espécimes impares as boas sementes são de difícil acesso, quando se há possibilidade de plantio, os cultivadores usam métodos para manter a linhagem da planta sem que ela morra após a colheita. Um dos métodos é a clonagem, onde se corta um pequeno ramo apical, banha-o com hormonio enraizador para plantas e agua (pequenos recipientes, um bom substrato é a vermiculita, um tipo de rocha expandida que retém elevada umidade) até que brote alguma raiz, então coloca-se em uma sementeira sob alta e constante luminosidade para induzir a fase vegetativa do pequeno broto. Deve se ficar muito atento ao crescimento dos clones pois sem raizes estes ficam muito frageis e debilitados. Com este método é possivel o controle de quantidade e o uso da mesma planta durante longos periodos.

Efeitos

Produz os efeitos da maconha, porém de potência maior. A droga reduz a concentração, alterando o funcionamento dos neurônios. Neurotransmissores como a serotonina e dopamina são afetados, proporcionando alterações motoras e de memória.

Os usuários podem desenvolver ansiedade e a possibilidade de dependência é bem maior, se comparado com a maconha comum. Os efeitos do skunk no organismo são todos potencializados, igual ao THC. O que diferencia o skunk da maconha comum é a maior capacidade entorpecente. Os componentes ativos em ambos são chamados de delta-9 tetra-hidro-canabinol (THC). Na maconha, a concentração dos componentes encontrados nas folhas, flores e frutos prensados equivale a 2,5% , já no skunk o índice de THC equivale de 5% a 23% dependendo da cruza de espécies e sua produção pode ser de até 400/500G por m² utilizando sistemas otimizados de cultivo.

Escrito por Marcos Fleury

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Música da semana

Não Compre, Plante - Planet Hemp




Se você sobe no morro pra buscar e leva porrada
Se ligue, sangue-bom, tem alguma coisa errada
Não vem com 171, comigo não tem parada errada
O que tenho a lhe dizer eu falo cara a cara
Você já pensou que o problema pode ser você?
Falando sem se informar, você vai se fuder

Você confunde os outros querendo aparecer
Você fala por falar, mas nunca vai me convencer
Você pensa que eu fico louco por fumar uma erva
Ela rompe as minhas barreiras e me deixa com a mente aberta
Quem é você pra falar do meu comportamento?
Cupadi, você não tem base. nem conhecimento

O tráfico mata por dia mais ou menos uns seis...
Faça as contas mermão, quantos morrem por mês?
Hoje eu vejo meus amigos de infância e penso:
Os que não estão na prisão.
Estão dentro de um caixão

Então saiba, meu irmão o porquê não legalizam não,
Eles precisam que alguns de nós virem ladrões
Cumpadi, não suba o morro se você não se garante
Como conseguir então?

Não compre, plante!(3x)

Já chega de financiar essa máquina extorsiva,
De um lado o miserável
De outro o policial homicida

Eu nunca vi um policial trabalhando de verdade
São verdadeiros inimigos da liberdade
Polícia civil e federal só atacam traficante,
Que na verdade são testa-de-ferro de gente importante:
Militares e políticos sempre saem ilesos
Estão envolvidos com o tráfico,
Mas nunca foram presos

Enquanto o povo na rua vai sendo maltratado
Ficam mostrando um idiota que foi sequestrado
Que só negou , escravizou, quem sabe até matou
E o pobre que não pediu isso foi quem pagou

Pedem que façam paz, mas sem conveniência
Ensinam as crianças somente a violência
Aí cresce um cidadão sem ter o que comer
Sem nem um pouco de cultura pra poder sobreviver

A liberdade de expressão é um direito constitucional,
Desde que não me prejudique e não me faça mal
Propaganda enganosa, meu irmão, não se espante
Ouça o que eu tô lhe dizendo:

Não compre,plante! (x3)

Legallize já!


Estava navegando por uma biblioteca que tem todos os livros do Joaquim Nabuco para download.

À procura de algum título que me interessasse, fiquei pensando em como não faz sentido para mim ler um livro que fala sobre a abolidura da escravação, uma vez que a escravidão há muito é proibida no Brasil e acho que no mundo todo.

Deve ser o mesmo que alguém, daqui a cem anos, ler obras que defendam a legalização da maconha. Ou então o mesmo que Joaquim Nabuco pensaria se tivesse tido acesso a obras como Marijuana Myths, Marijuana Facts, Why Marijuana Should Be Legal ou Legalizing Marijuana.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Flagrantes

Segundo o Código Penal, flagrante é o crime que está sendo concebido no momento em que autoridades policiais ou qualquer do povo podem visualiza-lo, e determinar a prisão sem necessidade de provas ou inquéritos. No popular, trata-se da testemunha ocular de qualquer ato reprovável, e na gíria de maconheiro é sinônimo de bagulho ou questão. Enfim, viajei, este post não tem nada a ver com isso. Só queria mostrar algumas imagens de domínio público de famosos em contato com a erva.


Michael Phelps - maior medalhista de ouro da história das Olimpíadas - nadando de braçada na diamba.









Alanis Morissette - uma das cantoras mais fofas da atualidade e entrevistada no número 408 da revista High Times - fazendo jardinagem.



Arnold Schwarzenegger - ator de Hollywood, Mister Universo, governador do estado da Califórnia e estadista na vanguarda das leis pró-canabis nos EUA - bombando.

Mais sobre maconheiros famosos aqui e aqui

E lá vamos nós!


Boa noite pra quem é de boa noite! Bom dia pra quem é de bom dia!
Sejam todos benvindos ao blog Consciência Canábica, um espaço de discussão interativo, dinâmico e, oxalá, livre de preconceitos, opiniões pré-fabricadas, argumentos falhos e propaganda enganosa.

A Consciência Canábica é um blog colaborativo, que é construído a muitas mãos. Nosso objetivo é conscientizar o internauta de temas relativos à Cannabis sp e, não necessariamente, formar opinião a favor da legalização.

Você pode colaborar com o blog enviando material ou se tornando membro fixo e, não necessariamente, identificando-se em suas postagens. Colaborações, sugestões, críticas, dúvidas, depoimentos, desabafos, pagação de pau e intimações legais devem ser remetidos ao e-mail abaixo:

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