quinta-feira, 30 de junho de 2011

Yes, família!


Ao contrário do que eu imaginava, o blog tem visitantes!
Segundo as estatísticas dos Blogger, tivemos mais de cem visitas nesta primeira semana de existência.

Mas como você sabe que não foram suas todas as visita? Boa pergunta. Fico me perguntando isso todos os dias! Mas as estatísticas do Blogger vieram para esclarecer essas dúvidas:

1º_ até hoje, só acessei o blog uzando o Mozilla Firefox, e tivemos visitas de seis navegadores diferentes! Alguns eu nem sabia que existiam!
2º_ até hoje, só passei por aqui usando o Linux, no entanto, mais de 70% dos acessos foram via Windows! E uma pequena parte pelo Macintosh.
3º_ recebemos 116 visitas do Brasil e 5 dos Estados Unidos!
4º_ o blog acaba de receber seu primeiro comentário.

Por que isso tudo é bom? Porque agora temos mais pessoas com acesso a informações de qualidade sobre a canábis. E à medida que o blog crescer mais, nos será possível continuar melhorando. E só com a população tendo acesso a esse tipo de informação é que teremos possibilidade de começar a discutir sobre maconha, pois os tabus e preconceitos ainda interpõem-se burramente ao diálogo.

LEGALIZE! REGULAMENTE! EDUQUE!

Coisas que sua mãe precisa saber #4

Toda mãe acha que o filho fuma maconha até que se prove o contrário (exceto aquela sua comadre que parece que é cega ou não quer enxergar). Mas ficar falando gírias de maloqueiro com ele e fazendo piadinhas sobre polícia, não vai fazê-lo entregar.

Uma imagem vale mais do que mil palavras...

...mas uma legenda vale mais do que mil imagens!


Bravo policial aborda de maneira correta e exemplar uma meliante prestes a acender um baseado.


Não acredita?!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Marchas caretas e marchas muito loucas

"A maconha marcha, gente boa... Até na Argentina, México e Colômbia está descriminalizada. Os tabus vão sendo quebrados. Aqui, as marchas foram liberadas pelo STF, numa decisão muito louca: pode marchar, mas não pode fumar. Por que será que a maconha provoca tanta inquietação? Evangélicos marcham contra, xingam FHC pelo filme Quebrando o Tabu, "mermão", qual é a deles? É tanto auê, tanta onda por causa de uma mixaria dessas que eu tenho de alugar vocês sobre essa "parada". É... já escrevi sobre esse lance aqui e repito: a maconha não é nada, ou quase nada. Não é uma droga que corrói o fígado como o álcool. Não mata como a cocaína, esse veneno de rato branco que você aspira, depois de malhada pelos afro-negões da favela; é erva natural, não tem o sangue jorrando atrás dela desde a Bolívia até os morros, nem precisa dos bujões de éter no meio da floresta. Não é como o ácido lisérgico que te faz ver uma grande gelatina na realidade, onde tudo se mexe como uma rumba azul. Por que, então, tanto medo?

Está provado que a birita, o cigarro careta fazem muito mais mal que uma frágil "diamba", um reles "bagulho", um baseadinho inocente... Aliás, declaram cientistas e doidões, a maconha faz até bem para o coração de muitos ansiosos; era comprada em qualquer farmácia nos anos 30 com o nome de Cigarros Indianos, lindos pacotinhos com uma índia de cocar colorido, cigarros que acalmavam a angústia das senhoras antigas, combatiam a depressão, as "flores brancas", as dismenorreias, as alvas enxaquecas, os desmaios histéricos, as dores desconhecidas, as insônias. A maconha, dizem os "manos", é o remédio melhor para o glaucoma e dizem que ela produz um relaxo legal nos músculos e uma tranquilidade que poucos calmantes te proporcionam. Muito médico acha que inúmeros remédios e panaceias poderiam advir do refino da mesma, para acalmar velhinhos em asilos, para tranquilizar agitados em suas camisas de força, ervinha que, uma vez fumada antes do ato sexual, provoca prazeres inauditos, podendo não só fazer com que ejaculadores precoces se segurem, quanto frígidas senhoras se soltem e uivem nos laços de um polvo invisível e voltejante, numa teia de loucos estertores entre gritos operísticos.

Isso dizem alguns, não eu, claro, que sou um pobre-diabo, nunca me aproximaria dessa erva do Demônio, dessa "maria juana" temível. Contam alguns que o prazer sexual aumenta muito, já que a noção de tempo também se alonga, ficando tudo em câmera lenta, coisa desagradável se você está num túnel ou num engarrafamento de trânsito, mas que é delicioso não nos dois braços, mas nos cinco braços, ou nas cinco asas brancas de uma mulher amada e que o amor vira uma grande dança num paraíso e que mesmo os lençóis brancos semelham ondas do mar, dependendo da qualidade do "back", que pode ser um "acapulco gold" ou mesmo um "da lata", (oh!!! As maravilhas que contam daquelas latas lançadas por um navio muito louco nas águas da Guanabara em 84 e que até hoje são lembradas por velhos chincheiros). Thomas de Quincey fumava, Baudelaire fumava, Rimbaud queimava altos haxixes em Aden... Em suma, gente boa, como eu dizia acima, dependendo da qualidade da "massa", "nêgo" podia ficar curtindo horas seguidas, ajudado pelo Hendrix, Stones... tudo muito louco.

Mas, a razão deste raciocínio - não posso me perder, "mermão" - é a seguinte transação: por que causa tanta raiva nos caretas? Todo mundo fala em "reacionário", de "esquerda", de "direita" e coisa e tal, e os caretas? Onde ficam? Muito da nossa desgraça política deve-se à caretice. Porque "careta" é o cara que vive com a cara torta, armando uma pose, fingindo que é democrata sem ser, fingindo que é honesto sendo ladrão. Os vícios se escondem atrás de uma "careta", daí a origem da expressão... ah, ah... tá ligado? Pega esses deputados e senadores aí, todos enforcados em gravatas e ternos escrotos e me respondam: por que temem tanto a "diamba", aquela turminha braba que depois da Câmara vai tudo encher a cara com uísque no Piantella, entre peruas, gargalhadas e conchavos, por que essa gangue tem tanto medo do fumo?

A resposta é simples, cara... Diferentemente da coca, da birita e outros bichos, a maconha libera o filho da mãe. O sujeito queima o fumo e dá um "relaxo". A vida fica mais democrática, gente boa; evola-se uma nuvem azulada nos céus, como uma espécie de inconsciente artificial, e o mundo fica diferente, as obsessões perdem a valia, as culpas, os superegos diminuem, e some a sensação de que a vida é uma grande Câmara dos Deputados, onde nunca há quorum para aprovar nossos desejos! Ah!... Ah!... boa comparação... E a vida fica mais bela que o bigode do Sarney ah ah... ou seja, a liberdade que ela provoca no sujeito é, digamos, "incopatível", como é que se diz mesmo? - im-com-pa-tível... ah... ah... essa palavra é muito louca, gente boa, a maconha é "incampatível" com a caretice necessária ao bom exercício da política. Me diz, me diz como um cara vai para a tribuna doidão para armar uma roubalheira? Como enfiar uma maracutaia numa MP com a cara cheia de um "paraguaio com mel", nem mesmo precisa um "skunk" , basta um "pernambuco light"...

Já imaginaram o Congresso muito louco? O Pedro Simon desbundando e indo morar em Trancoso, cheio de fitas no pescoço? O PC do B falando em "revolução interior"? Mas, que eu estava dizendo mesmo?... ah... lembrei... o seguinte: eu acho, numa "boa" mesmo, na "moral", que as autoridades têm medo da maconha porque ela dá uma ilusão de liberdade. Por isso, estão com tanto medo de comida de passarinho... ééé... ééé... Os canários cantam melhor com as sementes de "canabis"... E a sensação de liberdade é, como eu já disse, inco-incopa..."incopatível"...sei lá, deixa pra lá... E tem mais... o seguinte... quer dizer... esqueci... é isso aí, gente boa.... falei..."

Escrito por Arnaldo Jabor para O Estado de S. Paulo

Remédio feito à base de maconha reacende debate sobre a droga no Brasil

Remédio feito à base de maconha reacende debate sobre a droga no Brasil

Coisas que sua mãe precisa saber #3

Ninguém obriga outra pessoa a fumar maconha. Quem já fumou um cigarro, qualquer que seja, sabe que não é fácil de primeira. Tem que ter coordenação motora.

Maconha medicinal ganha força fora, Brasil veta


O recente acordo firmado pela gigante farmacêutica Novartis com a britânica GW Pharmaceuticals para vender o Sativex, um remédio à base de maconha, em regiões como Austrália, Ásia, Oriente Médio e África reacendeu o debate sobre o uso medicinal daCannabis sativa (nome científico da maconha).

Já aprovado no Canadá, nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, o medicamento, que serve para tratar a esclerose múltipla, pode chegar ao Brasil em breve. A lei do País não permite remédios que tenham extratos da maconha em sua composição, mas existem brechas para casos específicos.
A GW Pharmaceuticals, fabricante do Sativex, inclusive já iniciou discussões com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no fim do ano passado, para a venda do remédio no Brasil, mas até o momento não houve a liberação.
De acordo com o professor de farmacologia da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gilberto da Nucci, a eficiência do uso de princípios da maconha no combate à dor já está comprovada, mas ainda não se sabe exatamente como ela age no cérebro.
"A Cannabis sativa é utilizada como analgésico há mais de 5 mil anos. Foram identificados canabinóides endógenos que atuam em receptores específicos no cérebro em sistemas de processamento de dor", diz. "Os canabinóides orais, tais como tetrahidrocanabinol, canabidiol e nabilona demonstram eficácia analgésica em dor neuropática periférica ou central, artrite reumatóide e fibromialgia", explica.
"Não é conhecido o mecanismo de ação dos canabinóides no cérebro. Foram identificados receptores para canabinóides endógenos, entretanto, não se sabe ainda a importância dos mesmos na ação da cannabis", pondera.
Ainda assim, Da Nucci considera que há pouco risco. "Não há evidências de que o uso por período curto de tempo cause malefícios aos pacientes. Esta substância já está liberada para ensaios clínicos, assim como em vários outros países, mas não no Brasil. Vários estados americanos aprovaram leis estaduais permitindo a venda e o uso da cannabis para uma variedade de indicações terapêuticas", diz.
Mesmo quanto ao uso terapêutico na forma de cigarro, liberado em alguns estados americanos, como a Califórnia, por exemplo, Da Nucci faz avaliação positiva. "Um estudo recente demonstrou que a inalação da cannabis três vezes ao dia, por cinco dias, reduziu a intensidade da dor e melhorou a qualidade do sono em pacientes com neuropatia periférica. A inalação da cannabis foi bem tolerada", diz.
Para o professor, as pesquisas com maconha podem mostrar à medicina um novo campo de ação, com novas substâncias sintéticas sem os efeitos indesejáveis do THC (princípio ativo da droga), que poderiam ser úteis no tratamento de várias doenças. "São exemplo as doenças de origem cognitivas, a dor, problemas gastrointestinais e doenças neurológicas. É neste campo que se concentram, hoje, a maior parte dos cientistas que estudam os compostos canabinóides", diz.

Em off

Ibogaína

O que é a ibogaína?

A ibogaína é um alcalóide indólico psicoativo derivado do caule da raiz de uma planta africana, a Tabernanthe iboga. Na África a raiz da planta é conhecida coloquialmente como “iboga” ou “eboka”. Contém aproximadamente 12 alcalóides diferentes, dos quais a ibogaína é apenas um. Outros, tais como a tabernatina ou a ibogamina, aparentam também ser psicoativos. Nos últimos anos tem-se notado cada vez mais a capacidade da ibogaína para o tratamento da dependência de drogas e do álcool. Estudos científicos e relatórios variados sugerem que uma única administração de ibogaína remove os sintomas da abstinência de substâncias e reduz o desejo de uso durante algum tempo após a sua administração. Para além disso, acredita-se grandemente que as propriedades psicoativas da ibogaína (em doses altas pode induzir um estado sonhador durante algumas horas) ajudam os toxicodependentes a compreenderem e reverterem o seu comportamento em relação ao uso de substâncias.

História
Um alcalóide indólico ligeiramente psicoativo derivado de uma planta africana - a droga em forma de planta - é usado por grupos indígenas há milénios. Os índios Bwiti, um grupo religioso da África Central, usam o caule da raiz da planta Tabernanthe iboga para uma variedade de propósitos sociais e religiosos, sobretudo como componente central do seu ritual de iniciação – uma intricada cerimónia de “renascimento” que dura 3 dias. Para se tornar membro do grupo é necessário completar esta cerimónia. Ambos os sexos são iniciados tipicamente entre os oito e os dezoito anos.
A descoberta de que a ibogaína pode tratar a dependência de substâncias é normalmente atribuída a Howard S. Lotsof – um ex-toxicodependente que vive em Nova Iorque e experimentou ibogaína pela primeira vez em 1962. Lotsof experimentou a ibogaína crendo que era uma nova droga recreativa, mas 30 horas depois apercebeu-se subitamente de que não sentia falta da heroína, nem tinha vontade de a procurar. A experimentação casual subsequente por amigos toxicodependentes revelou que este efeito era comum a outros utilizadores.

Química
Entre os cerca de uma dúzia de alcalóides indólicos complexos derivados da triptamina e encontrados na Tabernanthe iboga (da família das Apocynacea), a ibogaína é a sua substância alucinógena mais importante, e o principal composto psicadélico originário do continente africano. A extração dos alcalóides do caule da raiz resulta em puro hidrocloreto de ibogaína. A ibogaína, cuja denominação química é 12-metoxibogamina, é um inibidor da colinaesterase, uma enzima estimulante que afecta o sistema nervoso central. A molécula mostra a estrutura nuclear com dois anéis indólicos, comum à maioria das substâncias alucinógenas.

Efeitos
Em pequenas doses, assim como as folhas de coca na América do Sul, a iboga é ingerida pelos índios Bwiti para permanecerem acordados e alerta durante as grandes caçadas e viagens de canoa, as quais podem durar dois ou mais dias. Diz-se também possuir propriedades afrodisíacas. (Os frutos laranja-amarelados da T. iboga, do tamanho de azeitonas, são por vezes usados para tratar problemas de esterilidade nas mulheres).
Em quantidades maiores, a ibogaína é alucinógena. Causa náuseas e vómitos, à semelhança do peiote. A este nível, o utilizador entra num estado de transe intenso e profundo, onde o movimento fisíco é impossível. O transe é muito visual, e normalmente manifesta-se como uma longa viagem.
A este nível a ação da ibogaína divide-se em três partes. A primeira é um período de quatro a seis horas semelhante ao sonho, durante o qual se experimentam apresentações visuais e pensamentos relacionados com acontecimentos passados. A segunda é um período intelectual ou cognitivo, no qual essas experiências são avaliadas, e a terceira é um período de estimulo residual que eventualmente resultará em sono. É após o utilizador acordar que nota a falta de desejo de tomar ou procurar as drogas das quais estava dependente. Todavia, deve notar-se que as respostas à ibogaína são bastante variáveis, de acordo com as características individuais do utilizador.
As visões da ibogaína contêm invariavelmente muitos detalhes pessoais. Um artifício simbólico que parece ser frequentemente usado pela ibogaína é a dissimuação de problemas pessoais do tipo mundial, geralmente enredos políticos ou ecológicos que aparentam ameaçar o planeta.

Uso medicinal
Estudos sugerem que a ibogaína tem um potencial considerável no tratamento da dependência de heroína, cocaína, base-livre de cocaína (crack), metadona, e álcool. Existe também a indicação de que pode ser útil no tratamento da dependência do tabaco. Foi ainda sugerido que a droga pode ter um potencial considerável no campo da psicoterapia, sobretudo no tratamento dos efeitos do trauma e do condicionamento.
Uma única administração de ibogaína tem três efeitos típicos úteis ao tratamento da toxicodependência. Primeiro, causa uma enorme redução dos sintomas do síndrome de abstinência, permitindo uma desintoxicação relativamente indolor. Segundo, o desejo de usar a droga decresce notavelmente durante algum tempo após o consumo da ibogaína, geralmente uma semana a vários meses. Isto foi confirmado por estudos científicos. Finalmente, a natureza psicoativa da ibogaína parece ajudar muitos toxicodependentes a compreenderem e reverterem os problemas por trás da dependência.
A ibogaína pode administrar-se facilmente em forma de cápsula, e não causa dependência. A dose para uso terapêutico é geralmente cerca de 5 a 8 microgramas por cada quilograma de peso corporal da pessoa. É geralmente aplicada num só tratamento feito num ambiente clínico com monotorização médica apropriada e avançada, no qual aparenta ser segura. Enquanto que sem dúvida acontece que alguns indivíduos cessam permanentemente o uso das drogas após uma só dose de ibogaína, para muitos o tratamento deve ser considerado apenas como o componente inicial num programa completo de reabilitação.
Embora aprovada para testes clínicos (em seres humanos) para o tratamento da toxicodependência nos EUA nos princípios dos anos 90, problemas no apoio financeiro e outras questões atrasaram tanto o desenvolvimento da pesquisa da ibogaína que, até princípios de 2005, esta mantém-se não disponível para a maioria dos toxicodependentes no mundo inteiro.

Uso
Para a primeira experiência (para efeitos estimulantes, não psicadélicos) a dose média são duas a três colheres de chá para mulheres, e três a cinco para homens.
Tradicionalmente, o caule da raiz é raspado e secado até se transformar num pó de cor castanha-amarelada. Por vezes mistura-se com água e bebe-se, mas diz-se que a raiz é mais forte quando fresca. Normalmente não se mistura, embora alguns grupos a usem com marijuana (chamada "yama" ou "nkot alok").

Avisos
Em níveis excessivos a ibogaína causa convulsões, paralisia, e morte por paragem respiratória. Os níveis tóxicos estão relacionados com o peso corporal.
Quem está a considerar tomar ibogaína para o desenvolvimento pessoal e ainda não experimentou terapia, é importante saber que o uso da droga pode parecer atrativo simplesmente porque representa um tratamento que evita o processo psicoterapêutico formal. Se este é o caso, há o risco da ibogaína piorar os sintomas. Quando existem muitas sensações reprimidas, e para muitas pessoas de cultura ocidental isto acontecerá inevitavelmente, o uso das drogas psicadélicas pode invocar reações perigosas como mecanismo de defesa contra o aparecimento de sentimentos dolorosos. Isto pode resultar em crenças ilusórias ou neuróticas que persistem muito após a sessão treminar.
Também é importante saber que o uso exclusivo da ibogaína será provavelmente insuficiente para causar uma transformação pessoal profunda. A ibogaína dá às pessoas uma perceção mental de aspetos reprimidos pela psique, mas sem ligação emocional significativa.

7 mitos sobre a maconha (ou 'Coisas que sua mãe precisa saber #2.1')


1 -A maconha vicia

O vício na maconha é uma questão bastante relativa até mesmo para os cientistas. Segundo o biomédico Renato Filev, pesquisador do Núcleo de Neurobiologia e Transtornos Psiquiátricos da USP, o vício na cannabis, de fato, não existe, mas sim um hábito de fumá-la. O consumo de erva com frequência pode ser considerado vício, porém, não há relatos clínicos de casos de abstinência”. Também não há relatos de tolerância (quando a droga não faz mais efeito) à cannabis, um dos sintomas do vício. O fato do conceito de dependência ter ganhado outras facetas também dificulta dizer se há o vício. “Há diferentes níveis de dependência. O vício na maconha, entretanto, é social e individualmente menos danoso do que os de outras drogas e mais fácil de ser enfrentado, ainda que acarrete grande sofrimento, como qualquer transtorno mental grave”, diz o antropólogo Maurício Fiore. Ou seja, você pode não se tornar quimicamente dependente da maconha, mas mentalmente.



2 - A maconha causa danos cerebrais

O uso excessivo de maconha pode caudar danos cerebrais sutis a longo prazo, mas não deixar a pessoa completamente demente. Este mito aparece na história desde o século 19, quando os ingleses acreditavam que o bhang, bebida à base de maconha bastante comum na região da Índia, causada demência. Hoje, depois de anos de pesquisas, sabemos que a cannabis não faz mal, desde que usada moderadamente. Experiências que compararam pessoas que não fumavam maconha com usuários assíduos, que consumiam cinco baseados por dia há mais de 15 anos, mostraram diferenças sutis nos resultados de memória e atenção. A mesma pesquisa mostrou que o uso excessivo e diário de álcool causa mais sequelas do que a cannabis.

3 - Maconha x Cigarro: males

Não há provas da relação direta entre fumar maconha e câncer de pulmão, traqueia ou outros associados ao uso do cigarro. Nem por isso, o baseado está livre de seus males. “O fato de ser inalada normalmente sob a forma de fumaça resultante da queima da erva enrolada num papel acarreta consequências tão ou mais negativas que as do tabaco”, diz o antropólogo Fiore. Outra preocupação é que os resultados do uso prolongado da droga ainda são incertos.“A ilegalidade da maconha é um enorme obstáculo para a pesquisa sobre consequências do seu consumo e para a disseminação de informações aos seus consumidores”, completa Fiore. Mas já sabe-se que o usuário eventual não precisa se preocupar com um aumento grande do risco de câncer. Porém, aquele que fuma mais de um baseado por dia há mais de 15 anos deve pensar em parar.

4 - A maconha é só o começo

Grande parte de viciados em drogas pesadas foi, no passado, usuário de maconha, mas nem todos ficam viciados em drogas pesadas. Esta é a melhor maneira de explicar o fenômeno que deu à cannabis a fama de que é uma porta de entrada para o consumo de drogas como o crack e a heroína. “Uma parcela muito pequena de usuários de maconha migram para outras drogas”, diz o biomédico Filev. A maior e única ligação entre a maconha e o crack, por exemplo, é que ambos são ilegais e são vendidos no mesmo lugar. Segundo o antropólogo Mauricio Fiore, o que faz um usuário de maconha ter acesso a drogas mais pesadas é o simples e puramente fácil acesso a elas, por estarem na “mesma prateleira do supermercado”.

5 - A maconha é mais forte hoje do que era no passado

As novas técnicas de cultivo da cannabis e a popularização do skunk, maconha hidropônica, são os culpados pelo surgimento deste mito. A sociedade civil acusa que o uso de tipos híbridos no cultivo da maconha faz com que a planta tenha maior quantidade de resina e de princípios ativos, o que a deixaria mais “forte”. De fato, a “potência” da maconha depende da “safra” da cannabis e dos cuidados do cultivador, mas essa turbinada independe se a planta é hidropônica ou não. “Planta geneticamente alterada não significa maior potência e nem muito menos que os usuários estejam consumindo maconha de forma mais arriscada ou perigosa”, diz o antropólogo Fiore.

6 - Maconha não tem valor medicinal

A maconha pode (ainda) não curar, mas ajuda a aliviar os incômodos do tratamento de transtornos mentais e de portadores do HIV, estimulando o apetite dos pacientes. O primeiro relato médico do uso medicinal da cannabis foi há 5 mil anos, em um herbário chinês, onde a planta era indicada para combater males como a asma, doenças do aparelho reprodutor feminino, insônia e constipação intestinal. No ocidente, quem inaugurou o uso “sério” da droga foi o professor Raphael Mechoulam, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Atualmente, os medicamentos com base na maconha estão sendo usados em pacientes de Aids, câncer e esclerose múltipla. “Estão sendo feitos os componentes da Cannabis em comprimidos e spray”, conta o biomédico Filev. “A droga, então, poderá ser usada nos tratamentos de transtornos como ansiedade, depressão, psicose, esquizofrenia e doenças neurodegenerativas”.


7 - Na Holanda vale tudo!

Se você acha que, assim que descer em Amsterdã, encontrará pessoas por todos os cantos fumando os seus cigarros de maconha, você está completamente enganado. Ao contrário do que achamos, a Holanda não liberou a Cannabis, mas adotou uma política de tolerância às drogas. Você não encontrará, por exemplo, gente fumando maconha nas escolas e nos transportes públicos, lugares onde o consumo é proibido. Os usuários só podem acender os seus baseados em parques, bares e ao ar livre. Você também não poderá comprar a Cannabis em qualquer lugar, já que apenas casas especiais, os Coffee Shops, podem vendê-la. Além disso, uma pessoa pode comprar, no máximo, 5 gramas de maconha (sendo que os Coffee Shop podem ter no máximo 500 gramas da droga), para evitar o consumo excessivo e o tráfico de drogas. A legislação proíbe, ainda, a publicidade da cannabis e a venda da erva a menores de 18 anos.

História da erva


Uso medicinal:
permissão = 4679 anos
proibição = 59 anos

terça-feira, 28 de junho de 2011

Empresa canadense fará veículo elétrico de cannabis

Carro, chamado de Kestrel, terá uma carroceria bio-composta, feita de cânhamo, uma variedade do cannabis

Segundo os desenvolvedores do Kestrel, o carro será simples, leve e atrativo para os olhos

Uma companhia canadense anunciou seus planos para fabricar um automóvel elétrico cuja carroceria será feita com cânhamo, uma variedade do cannabis, e que alguns já começaram a denominar de "o sonho dos hippies".

A empresa Motive Inc chama o veículo de Kestrel e o qualifica como "o primeiro veículo elétrico de carroceria bio-composta" do Canadá.

Motive disse através de um comunicado que o Kestrel realizará sua estreia comercial durante a conferência EV 2010 VÊ que será realizada em setembro em Vancouver.

O desenhista do carro, Darren McKeage, afirmou que "os veículos elétricos precisam ser eficientes por isso que o desenho do Kestrel tinha que ser simples (com o mínimo de componentes), leve e atrativo para os olhos".

Para isso, a carroceria será composta de um material produzido com esteiras de cânhamo pela também empresa canadense Alberta Innovates Technology Futures (AITF) com cannabis produzido na localidade canadense de Vegreville.

O presidente da Motive, Nathan Armstrong, afirmou: "vimos a oportunidade única de realizar progressos significativos no setor do automóvel e apoiar o setor canadense do automóvel ao proporcionar produtos sustentáveis e oportunidades para criar novos trabalhos 'verdes' no setor manufatureiro".

A empresa assinalou que no final de agosto começará as provas do veículo.

Extraído de Exame.com

10 benefícios da maconha para a saúde

01. Câncer
Costumamos ouvir que o consumo da maconha em forma de cigarro – o famoso “baseado” – seria prejudicial à saúde, uma vez que causaria câncer nos pulmões, devido à fumaça. Isto não é verdade. A Associação Americana para Pesquisa do Câncer descobriu, em um de seus projetos, que a maconha é capaz de desacelerar de maneira considerável o crescimento de tumores nos pulmões, seios e cérebro. Ao contrário do que ocorre com o cigarro, álcool e até churrasco, nenhuma pesquisa conseguiu comprovar a relação entre consumo de canábis e câncer.

02. Crises convulsivas
A maconha, vista como relaxante muscular, é um ótimo remédio para pessoas que sofrem convulsões. Atualmente, existem relatos provando que, em alguns casos, a Cannabis sativa foi a única responsável no combate a essas crises.

03. Enxaqueca / Fortes dores de cabeça
Desde que a maconha medicinal foi legalizada na Califórnia, há relatos médicos de mais de 300 mil pessoas que antes sofriam de enxaqueca e hoje conseguem aliviar e/ou tratar deste problema com o uso prescrito pelos médicos. Muitos desses pacientes não haviam encontrado até então nenhuma droga capaz de aliviar os sintomas.

04. Glaucoma
O glaucoma é o aumento da pressão intra-ocular, que pode lesionar o nervo ótico. Também utilizada em pacientes que sofrem deste mal, não há um único relato em que a maconha não foi eficaz no tratamento.

05. Esclerose Múltipla
Relatos têm ocorrido sobre o poderoso benefício proporcionado pela maconha nos tratamentos de esclerose múltipla, sendo um dos casos mais famosos o do ex-apresentador Montel Williams. A marijuana age diretamente contra os efeitos neurológicos e espasmos musculares causados pela doença fatal.

06. Tourette e TOC
Assim como nos tratamentos contra convulsões e esclerose múltima, a maconha vem apresentando, ao longo do tempo, um excelente resultado frente à Síndrome de Tourette e ao Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), por sua ação ansiolítica.

07. ADD / ADHD / TDAH
Em um estudo recente realizado nos Estados Unidos, constatou-se que a maconha não só é uma ótima alternativa à Ritalina, como também não apresenta os efeitos colaterais causados pelos medicamento.

08. Vômitos
O THC é um antiemético, ou seja, uma droga que inibe o vômito. Por essa razão, é usada em alguns estados dos EUA no tratamento de efeitos colaterais das terapias contra o câncer e AIDS.

09. Mal de Alzheimer
Apesar de todos os rumores que circulam sobre o efeito da maconha no cérebro, o Scripps Institute, nos Estados Unidos, provou, em 2006, que o THC encontrado na Cannabis sativa é altamente preventivo do Mal de Alzheimer.

10. Tensão Pré-Menstrual (TPM)
Assim como no tratamento de doenças crônicas, a maconha é um excelente remédio para aquelas que sofrem na TPM, sendo pra lá de eficaz no alívio das dores provocadas pela cólica.

Pesquisadores americanos criam biodiesel de maconha

Biocombustível aproveita 97% do óleo da planta, que cresce em solo infértil e não compete com as lavouras para produção de alimentos

A fibra do talo da Cannabis sativa foi um dos primeiros produtos utilizados mundialmente para a confecção de cordas e roupas, diz pesquisador.


Às várias utilidades da maconha que estão em estudo, como sua vocação terapêutica e medicamentosa e até mesmo seu uso em carrocerias de carros, adicione mais uma: a de combustível. Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, descobriram que a fibra da Cannabis sativa, conhecida como o cânhamo industrial, tem propriedades que a tornam viável e atraente como matéria-prima para a produção de biodiesel.

Durante testes de laboratório, o biocombustível feito a partir da semente da planta apresentou uma alta eficiência de aproveitamento - 97% do óleo foi convertido em biodiesel. Outra vantagem da erva, segundo Richard Parnas, professor que chefiou o estudo, reside na capacidade da Cannabis sativa de crescer em solo pobre e de baixa qualidade, o que afasta a necessidade de cultivá-la em lavouras especiais destinadas ao plantio de alimentos.

Ele observa que as grandes usinas de biodiesel incluem oleaginosas como soja, azeitonas, amendoim e canola. "A produção de combustíveis sustentáveis muitas vezes compete com o cultivo de alimento", afirma o cientista, em artigo publicado no site da Universidade. "Nesse contexto, produzir biodiesel a partir de plantas que não são alimentos e que não precisam de terra de alta qualidade é um grande passo".

O cânhamo industrial é cultivado em todo o mundo. A fibra do talo da planta é forte, e até o desenvolvimento de fibras sintéticas nos anos 1950, foi um dos primeiros produtos utilizados mundialmente para a confecção de cordas e roupas.

Hoje, ainda há regiões que tratam os finos talos da cannabis como uma fibra primária, principalmente devido à sua capacidade de crescer "como uma erva daninha", sem exigir muita água, fertilizantes ou insumos de alta qualidade para florescer. Mas as sementes - que abrigam a fábrica de óleos naturais - muitas vezes são descartados. "Este resíduo poderia ser bem utilizado e transformado em combustível", diz Parnas.

Parnas e sua equipe de pesquisadores têm planos de construir uma unidade piloto de produção de biodiesel da cannabis, que contaria com um reator capaz de produzir até 200 mil litros de biocombustível por ano. Com a instalação, os cientistas pretendem testar novas formas de produzir biodiesel e realizar análises econômicas sobre a comercialização de seus métodos.

Texto extraído de Exame.com.

Extra: Babilônia incendiada!

Boas notícias, família: Deus Existe!

Coisas que sua mãe precisa saber #2

Não necessariamente o seu filho tem uma relação ruim com o traficante. Provavelmente ele não tem relação nenhuma.

Contradições da liberdade religiosa no Brasil

Manifestação pela Liberdade Religiosa no Brasil:


Garantida pela Constituição Federal, também foi citada favoravelmente
pelo STF quando esta votava acerca do direito de se manifestar pela
legalização da cannabis (15/06), citando instituições que hoje gozam
do direito de utilização de psicotrópicos em seus ritos e outras
religiões que estão sendo cerceadas pela proibição da cannabis. Porém,
não pôde já ser debatida e votada no mesmo dia, por não fazer parte da
pauta e voltou para a “gaveta”, para que espere sua vez.

Em vista das manifestações por Liberdade Religiosa, defendida pela
bancada evangélica da câmara federal e demais líderes deste seguimento
contra a PL-122 (homofobia), é o momento propício para se votar sobre
o uso da cannabis como profissão de fé, pois os atuais fervorosos
defensores das liberdades religiosas do momento, seriam noutrora, os
que mais esbravejariam ira contra este direito. E assim então, definir
logo as quantias de plantio, porte e consumo e como se daria os
processos de licenças para as igrejas existentes (e as que irão
surgir)!


(acima, rápida apresentação de uma igreja já existente, da linha Rastafari)


Os dois crentes do vídeo acima, foram presos dia 22 de junho. Poucos
dias após a publicação deste vídeo na internet pela revista TRIP.

O secretário desta igreja, o mais novo, assinou um B.O. como usuário
de drogas, foi liberado e deve comparecer a programas de reabilitação
(talvez irá por meses, ouvir de algum psicólogo que sua erva sagrada
lhe fazia mal e que ele poderá salvá-lo).

Já o presidente da igreja, o pacato senhor de barbas brancas e
chinelas franciscanas, irá responder por tráfico de drogas (5 a 15
anos de detenção), pois guardava 600gr da planta, mais mudinhas e uma
Bíblia feita de ganja, o mesmo material em que foi impressa a primeira
constituição dos Estados Unidos da América.
Fonte


Advogados de demais igrejas cerceadas, já aguardavam este
acontecimento para entrarem com mais pedidos por seus direitos
constitucionais e recursos à penas já aplicadas a outrens. Basta
agora, orarmos para que os clamores evangélicos cheguem ao STF, e que
este resolva de vez, os abusos contra a Liberdade Religiosa no Brasil
ou que no mínimo legalize Jáh(Deus)!


Texto de Ubirajara Ferreira, Psicótico Social.
Apresentado originalmente no orkut.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Coisas que sua mãe precisa saber #1

Se o seu filho fuma maconha, pode ser que ele não está desesperado, triste e nem tem um sentimento de vazio. Pode ser que ele não anda em "más companhias", pode ser que ele não é um criminoso, viciado nem doente mental. Pode ser que ele não esteja querendo "fugir da realidade" e nem "chocar a sociedade". Pode ser que ele não sofra de depressão, ansiedade, drogadição ou psicose. Pode ser que ele não tenha virado ateu, satanista, ou mudado de religião. Pode ser que ele continua indo à escola, trabalhando, se exercitando e indo à igreja. Pode ser que ele não use crack nem cocaína. Pode ser também que ele não beba álcool nem fume cigarro.

Pode ser até que ninguém tenha obrigado, coagido, convencido ou aconselhado ele a fumar maconha.

Pode ser inclusive que nunca tenham oferecido maconha para ele. Pode ser que ele nunca tenha se sentido socialmente excluído ou moralmente inferior por não fumar maconha

Mas olha, eu só disse que pode ser.

Conta tudo pra sua mãe!

Uma reclamação comum a respeito de blogs sobre maconha é que os usuários, digo, os leitores, não querem que suas mães e pais descubram o blog.

Mas, como a Consciência Canábica é um lugar família, recomendamos que sua mãe leia, e aí vocês podem conversar sobre o que leram no domingo na casa da vó.

Pensando nisso, lançamos a série de postagens Coisas que sua mãe precisa saber com dicas de comportamento, informação, opinião e receitas de bolo.

domingo, 26 de junho de 2011

O que é que a hidropônica tem?

Hidropônica, skank, skunk, canque são palavras conhecidas do maconheiro. Mas, dando um rolê na neurorede, achei um texto bacana da Veja sobre o cultivo hidropônico de Cannabis. Mais especificamente de um híbrido conhecido como skank.
















Cannabis cultivada por Hidroponia - Maconha Hidropônica ou Skank


A Maconha Cultivada através de Sistema Hidropônico também conhecida popularmente como Maconha Hidropônica ou Skank é uma droga mais potente que a Maconha plantada na terra, porém ambas são retiradas da espécie Cannabis sativa e, por esse motivo, possuem em suas composições o mesmo princípio ativo - THC (Tetra-hidro-canabinol).

O que torna o Skank uma forma mais concentrada de entorpecente?

A diferença é proveniente do cultivo da planta em laboratório. O preparo da Cannabis sativa para obtenção do Skank é feito em estufas com tecnologia hidropônica (plantação em água). Skunk, também conhecido como skank ou supermaconha, é uma forma de droga. É a maconha produzida em laboratório. Como a maioria dos vegetais, pode ser cultivada através de sistema hidropônico, podendo alcançar alto teor de THC. Segundo estudos, no skank há um índice de THC sete vezes maior que na maconha. A concentração da maconha comum (flores, frutos e folhas prensados) é da ordem de 2,5% , na skank a concentração sobe para 17,5% de THC.

Basicamente, cruzando-se uma Cannabis sativa com uma Cannabis indica obtem-se esse híbrido chamado skunk.

Para conseguir índices mais altos de THC e de produtividade é tratada e cultivada com fertilizantes e proteínas especificas de acordo com a necessidade da planta. Em geral, a droga é fumada e metabolizada pelo fígado até que o THC seja absorvido pelo cérebro e aparelho reprodutor. Pesquisas recentes apontam ainda que o alto teor de THC usa uma substância produzida pelos neurônios (a anandamina) para se fixar no organismo.

Por serem espécimes impares as boas sementes são de difícil acesso, quando se há possibilidade de plantio, os cultivadores usam métodos para manter a linhagem da planta sem que ela morra após a colheita. Um dos métodos é a clonagem, onde se corta um pequeno ramo apical, banha-o com hormonio enraizador para plantas e agua (pequenos recipientes, um bom substrato é a vermiculita, um tipo de rocha expandida que retém elevada umidade) até que brote alguma raiz, então coloca-se em uma sementeira sob alta e constante luminosidade para induzir a fase vegetativa do pequeno broto. Deve se ficar muito atento ao crescimento dos clones pois sem raizes estes ficam muito frageis e debilitados. Com este método é possivel o controle de quantidade e o uso da mesma planta durante longos periodos.

Efeitos

Produz os efeitos da maconha, porém de potência maior. A droga reduz a concentração, alterando o funcionamento dos neurônios. Neurotransmissores como a serotonina e dopamina são afetados, proporcionando alterações motoras e de memória.

Os usuários podem desenvolver ansiedade e a possibilidade de dependência é bem maior, se comparado com a maconha comum. Os efeitos do skunk no organismo são todos potencializados, igual ao THC. O que diferencia o skunk da maconha comum é a maior capacidade entorpecente. Os componentes ativos em ambos são chamados de delta-9 tetra-hidro-canabinol (THC). Na maconha, a concentração dos componentes encontrados nas folhas, flores e frutos prensados equivale a 2,5% , já no skunk o índice de THC equivale de 5% a 23% dependendo da cruza de espécies e sua produção pode ser de até 400/500G por m² utilizando sistemas otimizados de cultivo.

Escrito por Marcos Fleury

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Música da semana

Não Compre, Plante - Planet Hemp




Se você sobe no morro pra buscar e leva porrada
Se ligue, sangue-bom, tem alguma coisa errada
Não vem com 171, comigo não tem parada errada
O que tenho a lhe dizer eu falo cara a cara
Você já pensou que o problema pode ser você?
Falando sem se informar, você vai se fuder

Você confunde os outros querendo aparecer
Você fala por falar, mas nunca vai me convencer
Você pensa que eu fico louco por fumar uma erva
Ela rompe as minhas barreiras e me deixa com a mente aberta
Quem é você pra falar do meu comportamento?
Cupadi, você não tem base. nem conhecimento

O tráfico mata por dia mais ou menos uns seis...
Faça as contas mermão, quantos morrem por mês?
Hoje eu vejo meus amigos de infância e penso:
Os que não estão na prisão.
Estão dentro de um caixão

Então saiba, meu irmão o porquê não legalizam não,
Eles precisam que alguns de nós virem ladrões
Cumpadi, não suba o morro se você não se garante
Como conseguir então?

Não compre, plante!(3x)

Já chega de financiar essa máquina extorsiva,
De um lado o miserável
De outro o policial homicida

Eu nunca vi um policial trabalhando de verdade
São verdadeiros inimigos da liberdade
Polícia civil e federal só atacam traficante,
Que na verdade são testa-de-ferro de gente importante:
Militares e políticos sempre saem ilesos
Estão envolvidos com o tráfico,
Mas nunca foram presos

Enquanto o povo na rua vai sendo maltratado
Ficam mostrando um idiota que foi sequestrado
Que só negou , escravizou, quem sabe até matou
E o pobre que não pediu isso foi quem pagou

Pedem que façam paz, mas sem conveniência
Ensinam as crianças somente a violência
Aí cresce um cidadão sem ter o que comer
Sem nem um pouco de cultura pra poder sobreviver

A liberdade de expressão é um direito constitucional,
Desde que não me prejudique e não me faça mal
Propaganda enganosa, meu irmão, não se espante
Ouça o que eu tô lhe dizendo:

Não compre,plante! (x3)

Legallize já!


Estava navegando por uma biblioteca que tem todos os livros do Joaquim Nabuco para download.

À procura de algum título que me interessasse, fiquei pensando em como não faz sentido para mim ler um livro que fala sobre a abolidura da escravação, uma vez que a escravidão há muito é proibida no Brasil e acho que no mundo todo.

Deve ser o mesmo que alguém, daqui a cem anos, ler obras que defendam a legalização da maconha. Ou então o mesmo que Joaquim Nabuco pensaria se tivesse tido acesso a obras como Marijuana Myths, Marijuana Facts, Why Marijuana Should Be Legal ou Legalizing Marijuana.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Flagrantes

Segundo o Código Penal, flagrante é o crime que está sendo concebido no momento em que autoridades policiais ou qualquer do povo podem visualiza-lo, e determinar a prisão sem necessidade de provas ou inquéritos. No popular, trata-se da testemunha ocular de qualquer ato reprovável, e na gíria de maconheiro é sinônimo de bagulho ou questão. Enfim, viajei, este post não tem nada a ver com isso. Só queria mostrar algumas imagens de domínio público de famosos em contato com a erva.


Michael Phelps - maior medalhista de ouro da história das Olimpíadas - nadando de braçada na diamba.









Alanis Morissette - uma das cantoras mais fofas da atualidade e entrevistada no número 408 da revista High Times - fazendo jardinagem.



Arnold Schwarzenegger - ator de Hollywood, Mister Universo, governador do estado da Califórnia e estadista na vanguarda das leis pró-canabis nos EUA - bombando.

Mais sobre maconheiros famosos aqui e aqui

E lá vamos nós!


Boa noite pra quem é de boa noite! Bom dia pra quem é de bom dia!
Sejam todos benvindos ao blog Consciência Canábica, um espaço de discussão interativo, dinâmico e, oxalá, livre de preconceitos, opiniões pré-fabricadas, argumentos falhos e propaganda enganosa.

A Consciência Canábica é um blog colaborativo, que é construído a muitas mãos. Nosso objetivo é conscientizar o internauta de temas relativos à Cannabis sp e, não necessariamente, formar opinião a favor da legalização.

Você pode colaborar com o blog enviando material ou se tornando membro fixo e, não necessariamente, identificando-se em suas postagens. Colaborações, sugestões, críticas, dúvidas, depoimentos, desabafos, pagação de pau e intimações legais devem ser remetidos ao e-mail abaixo:

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